RENATTA

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PARA TRANESCREVER ME FAZ VIAJAR EM LUGARES DISTANTES ONDE O CORAÇÃO E A MENTE VOAMSCREVER AO PAPE

PARA TRANESCREVER ME FAZ VIAJAR EM LUGARES DISTANTES ONDE O CORAÇÃO E A MENTE VOAMSCREVER  AO PAPE
Sou....Mulher amiga, amante, mãe...Mulher que inicia seu dia trabalhando...E termina, amando...Mulher que protege, luta briga e chora.. E que nunca deixa o cansaço.. Tirar o seu sorriso, sua força, a esperança..Que está sempre pronta a amar, e proteger a sua prole... Sua vida, o seu amor..Mesmo que esteja chorando por dentro..No seu olhar esta sempre presente.. A força de lutar por tudo o que quer Mesmo cansada.. Está sempre pronta para seguir em frente..E quando cai, se levanta tirando de sua queda..Uma grande lição..Aprendendo então, a passar por cima das armadilhas da vida.. Mulher Guerreira que se torna..Forte e frágil ao mesmo tempo...Que busca dentro de seu interior a força..Que chora para poder se fortalecer..Através das lágrimas que rolam.. Que se levanta para poder...Levantar a quem está em sua volta..Precisando de uma palavra de carinho..De esperança, de amor... Essa é a mulher guerreira Que se faz de forte..Mas ao mesmo tempo é tão frágil...Como um cristal...Mas que não se deixa quebrar tão facilmente... Sou filha de Iansã....e de Ogum... SIMPLESMENTE RÊ

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sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Sob o olhar dos outros


Como seria olhar para nós mesmos com os olhos dos outros? 
O que eles vêem que não queremos ver? 
O que evitamos admitir?

Quando a crítica alheia nos agride, temos a oportunidade de 
reconhecer nossos pontos sensíveis.
Tão sensíveis e frágeis que evitamos a todo custo tocá-los. 
Esses pontos são lugares escuros dentro de nós, nos quais 
receamos entrar e nos perder: emoções semelhantes a labirintos que 
nos confundem cada vez mais, sempre que penetramos neles. 
Por isso, costumamos simplesmente dizer: 
Ele não podia ter dito isso... não suporto ser vista assim.

Nesses momentos, o olhar daquele que nos agride chega até 
nós como um peso capaz de nos afundar. 
Ou seja, não suportamos a crítica alheia porque ela nos afunda na
 medida em que perdemos a capacidade de nos auto-sustentar.

Quando uma crítica nos deixa indignados, temos a oportunidade de
 saber um pouco mais sobre nós mesmos. 
Neste sentido, a desagradável e irritante crítica alheia pode se
 tornar uma brecha para encararmos de frente aspectos que antes negligenciávamos.

Por isso, quando o golpe nos fere é hora de parar de lutar: deixar o 
outro partir como vencedor, para cuidar urgentemente de nós mesmos.

Abandonar a luta significa decidir abandonar certas emoções e priorizar outras.
 É como largar a raiva em prol da clareza interior. 
Enquanto ficamos presos pelos ganchos da indignação, 
estamos atados ao olhar alheio como fonte de orientação. 
É preciso largar o outro, para recuperar a si mesmo.

Quando nos liberamos da carga extra, tocamos o que é essencial. 
Quando paramos de nos esforçar excessivamente, tocamos a energia
 básica que nos sustenta naturalmente.

Emoções desconcertantes são como águas turbulentas:
 se as engolirmos, poderemos morrer afogados. 
O segredo é boiar para não afundar: entregar o corpo e
 a mente às águas turvas da emoção.
 Quando boiamos, reconhecemos que nossa fragilidade não é 
mais uma ameaça, mas um passo inicial para entrarmos em nós mesmos. 
Afinal, só podemos superar nossos bloqueios se pudermos
 aprender a reconhecê-los como limitações possíveis de serem transformadas.
O mero ato de perceber com mais clareza a nossa real condição
 já dá início a uma possível transformação.

Chögyam Trungpa nos alerta, em seu livro Muito além do divã ocidental (Ed. Cultrix):
O problema surge quando tornamo-nos ambiciosos demais ao 
lidar com nossas emoções - especialmente se estamos envolvidos 
na pratica espiritual. Dizem-nos que devemos ser pessoas boas, 
gentis, afáveis. São idéias convencionais de espiritualidade. 
Quando começamos a perceber qualidades desagradáveis em nós mesmos, 
encaramo-las como antiespirituais e tentamos expulsá-las.
 É o maior erro possível quando trabalhamos com nossos
 padrões psicológicos básicos. Sempre que tentarmos expulsar os 
problemas maiores e buscar uma cura radical para eles, somos 
rechaçados e derrotados. 
A idéia não é nos induzir a criar uma espiritualidade utópica, 
mas tentar observar os detalhes das emoções mais intensas, as
qualidades dramáticas das emoções. Não é preciso esperar por 
situações que consideremos importantes e significativas para nós,
 devemos aproveitar até mesmo as menores situações em que as 
emoções ocorrem. 
Devemos trabalhar com as irritações menores ou menos importantes e
 suas qualidades emocionais específicas. Não se trata de suprimir 
ou desprezar as irritações, mas de passar a fazer parte delas, 
perceber suas qualidades abstratas. Com isso, as irritações não 
terão ninguém para irritar.
 Podem desaparecer ou transformar-se em energia criativa. 
Quando somos capazes de trabalhar, tijolo por tijolo, essas emoções menores e 
aparentemente insignificantes, em algum momento constatamos que,
 removendo os tijolos um a um, acabamos removendo o muro todo.

Texto de Bel Cesar


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