RENATTA

RENATTA

PARA TRANESCREVER ME FAZ VIAJAR EM LUGARES DISTANTES ONDE O CORAÇÃO E A MENTE VOAMSCREVER AO PAPE

PARA TRANESCREVER ME FAZ VIAJAR EM LUGARES DISTANTES ONDE O CORAÇÃO E A MENTE VOAMSCREVER  AO PAPE
Sou....Mulher amiga, amante, mãe...Mulher que inicia seu dia trabalhando...E termina, amando...Mulher que protege, luta briga e chora.. E que nunca deixa o cansaço.. Tirar o seu sorriso, sua força, a esperança..Que está sempre pronta a amar, e proteger a sua prole... Sua vida, o seu amor..Mesmo que esteja chorando por dentro..No seu olhar esta sempre presente.. A força de lutar por tudo o que quer Mesmo cansada.. Está sempre pronta para seguir em frente..E quando cai, se levanta tirando de sua queda..Uma grande lição..Aprendendo então, a passar por cima das armadilhas da vida.. Mulher Guerreira que se torna..Forte e frágil ao mesmo tempo...Que busca dentro de seu interior a força..Que chora para poder se fortalecer..Através das lágrimas que rolam.. Que se levanta para poder...Levantar a quem está em sua volta..Precisando de uma palavra de carinho..De esperança, de amor... Essa é a mulher guerreira Que se faz de forte..Mas ao mesmo tempo é tão frágil...Como um cristal...Mas que não se deixa quebrar tão facilmente... Sou filha de Iansã....e de Ogum... SIMPLESMENTE RÊ

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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Lenine - Paciencia.....Pq a Vida é tao RARA...linda.....adorooooooooo

E Chegou o Carnaval

Particularmente eu nao gosto do Carnaval

Ocorreu muitas mudanças no comportamento humano

visando a estar mais um momento de Pegação do que 

de Diversão... em todos os sentidos...muita bebida, droga,

sexo...em minha cidade o Carnaval é de 

muita briga e confusão porque se estende 

na rua com blocos violentos.

Mas é bom a informação em nossa Vida

se voce não conhece a história...

hoje terá a oportunidade de saber...

Um bom feriadão a todos....e Um Belo Final de Semana














Quando surgiu o Carnaval? Até agora, os estudiosos não
 conseguiram chegar a uma resposta precisa para essa
 questão. Uns dizem que a festa surgiu no antigo Egito, 
outros que foi na Europa medieval... 
Mas para a maioria dos pesquisadores, é provável que o
 Carnaval tenha se originado no Império Romano, ainda 
antes do nascimento de Cristo. Nessa época, celebravam-se 
as Saturnálias, festas em homenagem ao deus do tempo, 
Saturno. Elas aconteciam nos meses de novembro e dezembro, 
e todos os segmentos da sociedade participavam. 
Dos membros da nobreza aos escravos, todos se misturavam 
nas ruas para as comemorações, que incluíam muita comida,
 bebida, música e dança.
Essas festas eram protegidas por Baco, o deus do vinho. 
Nos dias de folia, tudo se invertia. Tanto que o rei da festa, 
o Rei Momo, era um escravo (da classe mais baixa de Roma) 
e podia ordenar o que quisesse durante as festividades. 
Ao participar dessa inversão, as pessoas representavam papéis, 
e fingiam ser o que não eram. Por isso, com o passar do tempo, 
veio o costume das máscaras, trazido do teatro clássico 
grego. Elas representavam outros personagens, seres diferentes 
do normal, geralmente relacionados com o sobrenatural, monstros,
 morte, mistério...
Mais tarde, porém, essas festividades correram o risco de acabar. 
Quando se tornou mais poderosa, a Igreja quis cancelar as
 Saturnálias. Os excessos das festas (muita comida, 
bebida e desordem) iam contra suas recomendações de um 
comportamento moderado. Mas era uma época em que a Igreja
 ainda precisava de fiéis, já que havia poucos, e o fim das
 festas afastaria muita gente. Afinal, ninguém iria querer participar
 de uma religião em que a diversão fosse proibida.
Então, encontraram uma maneira de agradar aos dois lados: no ano 
325, foi decidido que os quarenta dias antes da Páscoa deveriam ser 
guardados apenas para orações e jejuns - intervalo de tempo que 
ficou conhecido como Quaresma. As festividades foram movidas para
 antes do início desse período - a mesma data atual - e ganharam o 
nome deCarnevale, que no idioma da época significava "adeus à carne".
 Ou seja, uma despedida dos chamados prazeres carnais, 
ou seja, dos tais excessos que caracterizavam as Saturnálias e 
eram, como ainda são, reprovados pela Igreja.
A festa do carnaval, acontece há muito tempo, e anteriormente era 
chamada de Lupercais, Saturnais, Jogos Florais e Entrudos. 
Há mais de vinte séculos celebravam-se as Saturnalias
entre 16 à 18 de dezembro na Europa. Segundo a tradição, 
Saturno era filho de Urano e Gaia. A pedido da mãe, castrou o
 pai e ocupou o lugar paterno no trono do Universo. Por isso, 
foi expulso por Olimpo, passando a viver na Terra. Em troca da
 hospitalidade dos humanos, ensinou-os as técnicas da agricultura.
Nas festas consagradas à Saturno, os escravos vestiam roupas
 dos homens livres, para fazendo de conta, que mandavam nos 
seus senhores. Tudo era permitido. A festa chamava-se Triduum.
Entre os cristãos, este período de festividade chamava-se "Carnaval"
 e ficou conhecida na Idade Média.
 A celebração começava no dia de Reis - realizada em 6 de janeiro,
 conhecido como Epifania, estendendo-se até a Quarta-feira de Cinzas. 

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

AMANHECI OUVINDO ESTRELAS

AMANHECI OUVINDO ESTRELAS 

Amanheci ouvindo estrelas.
Sabem. . . aquelas últimas
que insistem em brilhar nas manhãs,
desafiando o sol; dos notívagos
fazendo-se íntimas.
Sensação, de todo, inusitada.
Torrente a invadir-me a alma, em revoada,
a descerrar portas fechadas à novas percepções.
Cá dentro, sensação de terremotos e furacões.
Suave volúpia da inspiração alforriada.


Estrela me dizendo  que o Universo é belo
que meus desejos todos
serão realizados
Sem  medo algum...prestei atenção
as vozes que estavam em meu coração
Não queria que o amanhecer chegasse
continuar a ouvir aquela voz

Mas o dia amanhecia e la fora, 
o dia envoto em musicas de luz
Lembrando-me a colorir a nova pagina que
 estava em branco com a  
beleza da musica que já nascia.
Esperando a noite chegar para continuar
a ouvir as belas estrelas a me falar.

Janeiro/2014

UM VIOLÃO E UM POEMA AO CAIR DA TARDE


UM VIOLÃO E UM POEMA AO CAIR DA TARDE
A tarde cinzenta
finda-se em acordes de violão.
A lua, sempre à espreita,
antecipa, lentamente, a escuridão.

Enquanto a noite
não vem, de todo;
enquanto a hora não é sete,
eu venço o medo
e escrevo versos,
engarrafados no trânsito,
que saem dos meus vãos escuros
e dos meus invisíveis porões.

Mas, enquanto o violão insiste
em preencher de sons
o declínio do dia,
eu também insisto
em não ser triste,
em flutuar rumo
aos teus sobretons
e ao teu olhar,
que na ausência do Sol,
só pra noite contrariar,
o poente incendeia.

25/04/2011

SAUDOSISMO


SAUDOSISMO 
Já não se pega um ita no norte
Já não se escreve cartas à mão
Já não se dorme de pijama
Já não se ama para sempre
Já não se diz "meu bem", como antigamente
Já não se fabricam coisas de longa duração
Já não se vive a vida em calma
Já não se janta em família, que eu me lembre. . .

Tudo, de repente, tão mudado
Tudo virado, de ponta-cabeça
Tudo desobedecendo as regras antigas
Tudo desorganizado, um enorme caos
Tudo fora de ordem, ao olhar que mira o passado
Tudo incrivelmente novo e com pressa
Tudo a nos impelir a mudanças
Tudo, ainda, ao alcance de nossas mãos. . .

 08/06/2011 

VIVER ME LEMBRA ALEGRIA



VIVER ME LEMBRA ALEGRIA 
Viver me lembra alegria
Sentimento suave e pleno
Que, do fundo da alma, irradia,
Da paz o melhor aceno.

Viver me lembra compromisso
Com tudo o que nos rodeia
Desde aquilo que me é preciso
À dor que no mundo campeia.

Viver me lembra aprendizado
Desde as letras e matemáticas
Às lições ofertadas pelo Mundo
Com humildade e sem dramas.

Viver me lembra, enfim, privilégio
Que Deus, por amor, nos ofertou
E mesmo que o viver não seja régio
Será sempre o mais belo show.

Onde a mente encontra-se sem medo e a cabeça é mantida erguida
Onde o conhecimento é livre
Onde o mundo não foi quebrado em fragmentos
Por estreitos muros domésticos
Onde as palavras vêm da verdade profunda
Onde laboriosas lutas esticam seus braços em direção à perfeição
Onde o riacho límpido da razão não perdeu seu rumo
Afluindo ao triste deserto dos hábitos moribundos
Onde a mente é direcionada adiante por você
A pensamentos e ações sempre em constante afloramento
Nesse céu de liberdade, Pai, deixe meu país acordar
Céu de liberdade, poema #35 do Gitanjali

Rabindranath Tagore, poeta nascido em Bengala, se tornou 
o primeiro vencedor não europeu do Prêmio Nobel de Literatura, em 1913.

TEORIA DAS "JANELAS PARTIDAS" - TOLERÂNCIA ZERO


Em 1969, na Universidade de Stanford (EUA),
o Prof. Phillip Zimbardo realizou uma experiência 
de psicologia social.

Deixou duas viaturas abandonadas na via pública: 
duas viaturas idênticas, da mesma marca, modelo e até cor.

Uma deixou em Bronx, na altura uma zona pobre
 e conflituosa de Nova York e a outra em Palo Alto,
 uma zona rica e tranquila da Califórnia.

Duas viaturas idênticas abandonadas, 
dois bairros com populações muito diferentes 
e uma equipe de especialistas em psicologia social
 estudando as condutas das pessoas em cada local.
Resultou que a viatura abandonada em Bronx
 começou a ser vandalizada em poucas horas.
Perdeu as rodas, o motor, os espelhos, o rádio, etc.
Levaram tudo o que fosse aproveitável e aquilo
 que não puderam levar, destruíram.

Contrariamente, a viatura abandonada em
 Palo Alto manteve-se intacta.

Contudo, a experiência em questão não terminou aí.

Quando a viatura abandonada em Bronx já estava 
desfeita e a de Palo Alto estava há uma semana impecável, 
os investigadores partiram um vidro do automóvel de Palo Alto.
O resultado foi que se desencadeou o mesmo processo 
que o de Bronx e o roubo, a violência e o vandalismo 
reduziram o veículo ao mesmo estado que o do bairro pobre.

Por quê que o vidro partido na viatura 
abandonada num bairro supostamente seguro,
 é capaz de disparar todo um processo delituoso?

Não se trata de pobreza. Evidentemente é algo que
 tem que ver com a psicologia humana e com as relações sociais.

Um vidro partido numa viatura abandonada 
transmite uma ideia de deterioração, de desinteresse,
 de despreocupação que vai quebrar os códigos de
 convivência, como de ausência de lei, de normas, 
de regras, como o "vale tudo".

Cada novo ataque que a viatura sofre reafirma e multiplica essa ideia, até que a escalada de atos cada vez piores, se torna incontrolável, desembocando numa violência irracional.

Em experiências posteriores (James Q. Wilson e George Kelling), desenvolveram a 'Teoria das Janelas Partidas',
 a mesma que de um ponto de vista criminalístico 
conclui que o delito é maior nas zonas onde o 
descuido, a sujeira, a desordem e o maltrato são maiores.

Se se parte um vidro de uma janela de um edifício 
e ninguém o repara, muito rapidamente estarão partidos
 todos os demais.

Se uma comunidade exibe sinais de deterioração e
 isto parece não importar a ninguém, então ali se
 gerará o delito.

Se se cometem 'pequenas faltas'
 (estacionar em lugar proibido, exceder o limite de
 velocidade ou passar-se um semáforo vermelho) 
e as mesmas não são sancionadas, então começam 
as faltas maiores e logo delitos cada vez mais graves.

Se se permitem atitudes violentas como algo normal
 no desenvolvimento das crianças, o padrão de
 desenvolvimento será de maior violência quando estas
 pessoas forem adultas.
Se os parques e outros espaços públicos deteriorados são
progressivamente abandonados pela maioria das 
pessoas(que deixa de sair das suas casas por temor 
a criminalidade), estes mesmos espaços abandonados 
pelas pessoas são progressivamente ocupados pelos 
delinquentes.

A Teoria das Janelas Partidas foi aplicada pela
 primeira vez em meados da década de 80 no metrô 
de Nova York, o qual se havia convertido no ponto
 mais perigoso da cidade.

Começou-se por combater as pequenas transgressões:
 graffitis deteriorando o lugar, sujeira das estacões, 
alcoolismo entre o público, evasões ao pagamento
 de passagem, pequenos roubos e desordens.

Os resultados foram evidentes.

Começando pelo pequeno conseguiu-se fazer 
do metrô um lugar seguro.

Posteriormente, em 1994, Rudolph Giuliani, 
prefeito de Nova York, baseado na 
Teoria das Janelas Partidas e na experiência 
do metrô, impulsionou uma política de 'Tolerância Zero'.

A estratégia consistia em criar comunidades 
limpas e ordenadas, não permitindo transgressões
 à Lei e às normas de convivência urbana.

O resultado prático foi uma enorme redução de 
todos os índices criminais da cidade de Nova York.

A expressão 'Tolerância Zero' soa a uma espécie 
de solução autoritária e repressiva, mas o seu 
conceito principal é muito mais a prevenção e
 promoção de condições sociais de segurança.

Não se trata de linchar o delinquente, nem da 
prepotência da polícia, de fato, a respeito dos
 abusos de autoridade deve também aplicar-se 
a tolerância zero.

Não é tolerância zero em relação à pessoa que 
comete o delito, mas tolerância zero em relação
 ao próprio delito.

Trata-se de criar comunidades limpas, ordenadas, 
respeitosas da lei e dos códigos básicos da 
convivência social humana.

texto - internet

O COLECIONADOR DE PROBLEMAS


   

Em uma aldeia onde haviam muitos colecionadores.
 Passavam a vida colecionando objetos descartados 
pelas outras pessoas. Os colecionadores descobriram 
que uma vez que se tenha uma grande e variada
 quantidade de artigos descartados, eles se tornam
 valiosos novamente. 
    Um colecionador tinha uma provisão esplêndida
 de garrafas de vidro. Ele chamava a atenção pendurando
 algumas em árvores e criando música batendo com varas.
 Outro colecionava sapatos de todos os tamanhos. 
Ele comentava o quanto variava o tamanho e as
 formas dos pés das pessoas. 
    Havia colecionador de panela, colecionador de selos, 
de taco de golfe e colecionadores de chapéu, de livros 
cômicos e colecionador de cartão esportivo.       
Na verdade, era uma verdadeira coleção de colecionadores. 
    Um dia um velho homem chegou à cidade e vagando
 pela aldeia perguntava onde ficava a praça dos 
colecionadores. Ele levava um grande pacote,
 mas não parecia estar carregado nem muito pesado.
Ele encontrou a praça dos colecionadores 
e se alojou em um canto. 
    Naturalmente, os colecionadores descobriram 
que havia um novo colecionador na cidade, 
e eles queriam saber o que ele tinha no pacote. 
Ele respondeu que nada havia mas apenas seu 
almoço e uma capa de chuva para o caso de chover. 
    - Você quer dizer que não tem uma coleção?
 - eles perguntaram - Você não é um colecionador? 
    - Oh, sim. - ele respondeu
 - eu sou um grande colecionador. 
Mas o que eu coleciono não cabe em um pacote 
ou uma caixa. Eu coleciono os problemas 
e as preocupações das pessoas. 
Esta era uma idéia estranha e lhe
 pediram que explicasse. 
    - Bem, veja você, eu descobri há muito tempo 
que entre as coisas que todos querem se livrar existem 
as preocupações, os problemas, fardos pesados, 
tristezas, tempos difíceis - todo este tipo de coisas
 que jogam as pessoas para baixo e faz suas vidas 
mais tristes. 
Assim eu me ofereço para colecionar estes 
problemas e elas se sentem bem. Não é simples? 
    Alguns dos colecionadores pensaram que era
 uma convicção tola e possivelmente isso era 
perigoso à reputação de sua profissão. 
    O velho não parecia prejudicar ninguém, 
entretanto, assim eles o deixaram só. 
Logo apareceu alguém e perguntou como ele
 colecionava problemas, e ele respondeu, 
    - Bem, há algo provavelmente em sua vida 
que o aborrece agora mesmo
 - um pouco de preocupação que você tenha. 
Me fale um pouco sobre isto e eu a acrescentarei 
à minha coleção. 
    - Mas como isso me ajudará? 
Você pode desaparecer com o problema 
só porque lhe falo sobre isto? 
    - Não, mas você se sentirá melhor. 
Tente. 
    Assim a pessoa falou para o velho sobre algo
 que era um problema. Quando a história terminou,
 o colecionador de problemas acenou com a cabeça 
algumas vezes, elevou as mãos como se erguesse 
algo pesado e fingiu colocar no pacote. 
    - Pronto! Eu guardei este. Como você se sente? 
Perguntou. 
    A pessoa que tinha o problema respondeu: 
    - Estranho. Me sinto bem. Eu acho que posso 
controlar o problema muito melhor agora. 
Realmente funciona! 
    As palavras se espalham ao vento.
Logo havia uma multidão em volta do 
colecionador de problemas. 
    Um dia, uma mulher apareceu na aldeia
 caminhando lentamente e com considerável 
dificuldade. Logo a levaram ao colecionador 
de problemas. Quando ele explicou a ela que tipo
 de colecionador ele era, ela começou a lamentar: 
    - Oh, você não sabe quantos problemas e pesados
 fardos há neste mundo. Eu venho de uma cidade
 onde há mais problemas do que em qualquer outro
 lugar. Todos sofrem e ninguém tem qualquer
 esperança. E o pior é que as autoridades da cidade
 prosperam passando por cima dos problemas
 do povo. É um lugar horrível, desesperador. 
Eu tive que partir. 
Era a única esperança que eu tinha. 
    O colecionador de problemas ficou sério. 
Se levantou e ergueu o pacote com um gesto 
que era mais lento e mais doloroso que o normal. 
Depois de um longo silêncio, falou lentamente. 
    - Eu tenho que ir até lá. 
    Os aldeãos e a mulher fizeram um grande protesto.
 Eles não queriam perder o colecionador de seus problemas.
 Tinham medo de como ficaria a cidade e 
lhe imploraram que ficasse. 
    O velho se escapuliu no meio da noite. 
    Muito tempo se passou até que um cansado 
jovem entrou na aldeia. As pessoas sabiam, 
sem perguntar, que ele vinha da cidade. 
Eles o ajudaram da melhor forma que podiam, 
e quando ele estava se sentindo melhor, lhe perguntaram 
se sabia do velho que tinha partido para a cidade várias 
semanas atrás. 
    - Conheci sim! Este homem entrou quieto na cidade 
e, no princípio, ninguém o notou. Então de vez em 
quando você poderia vê-lo conversando com pessoas
 - escutando principalmente. Quando um pessoa terminava
 de falar, ele curvava a cabeça e fazia estranhos gestos 
com as mãos e a pessoa começava a se sentir melhor. 
Pela primeira vez em um longo tempo, as pessoas da 
cidade começaram a se sentir melhor e ter um pouco 
de esperança. 
    - Sim, nós sabemos. Ele fez isso aqui também. 
Respondeu um dos aldeãos. 
    - Bem, não levou muito tempo para as autoridades 
o notarem. Lhe mandaram partir e deixar de se intrometer 
nas vidas de outras pessoas. Ele simplesmente recusou. 
Disse o jovem da cidade. 
    E com os olhos tristes e um nó na garganta, continuou: 
    - Eles o colocaram na prisão, mas lá ele colecionou 
os problemas dos outros prisioneiros. Finalmente, 
as autoridades decidiram que ele era uma ameaça 
subversiva ao sistema. Assim eles o executaram. 
    Os aldeãos ofegaram. 
Alguns começaram a chorar. 
    - Eu sinto muito por lhes trazer estas tristes
 notícias. Ele também era meu amigo. 
    - É doloroso para nós, você sabe. 
Como faremos agora que ele morreu? 
    De repente o rosto do jovem ficou iluminado. 
    - A idéia ainda funciona! Ele exclamou. 
Colecionar problemas ainda funciona! 
Você pode fazer isto para mim, e eu posso 
fazer isto para você. 
Ele só nos mostrou como fazer! 
    O jovem saltou, cheio de energia e com 
força renovada. 
    - Estou voltando para a cidade! 
    - Mas o que fará você por lá? 
- vários aldeãos perguntaram em harmonia
 - Você ficou doido? Lá existem muitos problemas. 
    - Exatamente! Exatamente! - ele continuou 
- É por isso que eu vou. Aprendi a lição, vou ajudar
 as pessoas a se sentirem melhor. 
Me tornarei um colecionador de problemas! 
O que tenho a fazer é simples: basta ouvir
 as pessoas. Fazer com que elas se abram, 
desabafem e, assim, reflitam melhor, sintam-se 
mais leves. E hei de espalhar o que aprendi. 
Hei de criar novos colecionadores de problemas.
 

Texto: Leonard Remington