RENATTA

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PARA TRANESCREVER ME FAZ VIAJAR EM LUGARES DISTANTES ONDE O CORAÇÃO E A MENTE VOAMSCREVER AO PAPE

PARA TRANESCREVER ME FAZ VIAJAR EM LUGARES DISTANTES ONDE O CORAÇÃO E A MENTE VOAMSCREVER  AO PAPE
Sou....Mulher amiga, amante, mãe...Mulher que inicia seu dia trabalhando...E termina, amando...Mulher que protege, luta briga e chora.. E que nunca deixa o cansaço.. Tirar o seu sorriso, sua força, a esperança..Que está sempre pronta a amar, e proteger a sua prole... Sua vida, o seu amor..Mesmo que esteja chorando por dentro..No seu olhar esta sempre presente.. A força de lutar por tudo o que quer Mesmo cansada.. Está sempre pronta para seguir em frente..E quando cai, se levanta tirando de sua queda..Uma grande lição..Aprendendo então, a passar por cima das armadilhas da vida.. Mulher Guerreira que se torna..Forte e frágil ao mesmo tempo...Que busca dentro de seu interior a força..Que chora para poder se fortalecer..Através das lágrimas que rolam.. Que se levanta para poder...Levantar a quem está em sua volta..Precisando de uma palavra de carinho..De esperança, de amor... Essa é a mulher guerreira Que se faz de forte..Mas ao mesmo tempo é tão frágil...Como um cristal...Mas que não se deixa quebrar tão facilmente... Sou filha de Iansã....e de Ogum... SIMPLESMENTE RÊ

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quinta-feira, 14 de agosto de 2014

LIBERTE-SE DOS CONTRATOS FAMILIARES - CÓDIGOS QUE IMPEDEM QUE SEJA SI MESMO


Os contratos familiares são uma espécie de “códigos” situados
 no mais profundo de nossas mentes, em forma de crenças e todo
 tipo de inibições que paralisam.

Marianne Costa conta que em determinado momento de sua vida
escreveu num papel de pergaminho: “sou una fracassada”; 
depois, assinou-o com uma gota de seu sangue e o queimou.

No lugar em que fez isso, plantou uma flor e começou a desenhar 
sua realidade liberada dessa maldição (É um ato 'psicomágico', 
onde nos liberamos desses códigos que recebemos de nossa família).



Um contrato é um acordo entre duas partes que se comprometem
 a dar algo e a receber algo em troca. Mas nem todos os contratos
 estão no papel, nem sequer são verbalizados ou tampouco estão
 no plano da consciência.

Mais ainda, como no caso do nome, há contratos que aceitamos em
 desigualdade de condições, porque se 'selam' na mais tenra infância
 e a criança intui que o seu não cumprimento implica não ser querido,
 o que significa a morte.

Nosso cérebro mais primitivo nos dita a ordem de obedecer quando a
 ameaça é ser expulso do clã.

Estes contratos podem afetar nossos quatro egos:

Exemplos de contratos intelectuais:

Muitas das crenças que carregamos são contratos que mantemos
 com nossa árvore genealógica, ideias que nos transmitiram desde 
nossos bisavós e que não podemos questionar (Devemos nos 
desfazer de qualquer crença que não seja bela e útil para nós mesmos).

a) “Você será advogado como os homens prósperos dessa família" -
 (Em árvores genealógicas onde o artista é considerado um morto 
de fome, e que realmente não pode fazer mais nada).

b) “Nessa casa se fala a língua cristã" - Não me venha com ideia de 
estudar idiomas ... você só tem que falar uma língua: a materna.

c) “Você é desajeitado como sua mãe” - Uma profecia que atua como 
maldição e acaba se cumprindo.

d) “Na vida temos que deixar as coisas da forma como as encontramos
" - Sinal de que a árvore parou de crescer e se desenvolver.

e) “Um filho nunca deve superar seu pai” - Uma loucura absoluta que 
se conecta com a neurose do fracasso.

Os contratos intelectuais são como as “ideias irracionais” descritas 
por Albert Ellis, raízes de nossas emoções perturbadas e 
comportamentos desajustados.

A psico genealogia apresenta sua famosa e em muitos casos
 efetiva RET (Terapia Racional Emotiva), no sentido de que a
 família configura um esquema de crenças tóxicas que adotamo
s por lealdade e que se movem em quatro eixos fundamentais.

1) Se você não tem o que precisa, morre
 (“Se meu noivo me deixar, eu morro”).
 A herança tóxica é confundir necessidade com desejo. 
Se não comer, talvez morra, mas se quer um noivo e não o tem
prossegue-se vivendo…

2) Isto é terrível (“É terrível que eu tenha que cancelar minhas férias”). 
Excesso de autojulgamento. Não há, de fato, nada 
categoricamente mau o bom. Há fatos que nos causam 
maior ou menor dor. Se classificarmos os fatos dolorosos 
numa escala de 1 a 10 e no 10 colocamos a morte de um ser
 querido, que valor daremos ao cancelamento das férias?

3) Não suporto (“Não suporto a solidão”). Há situações que
 matam, insuportáveis. Crer que algo seja o limite entre a vida
 e a morte nos faz sentir agonizantes cada vez que isso acontece.
 Isso nos leva a preferir uma desastrosa relação amorosa à solidão,
já que a solidão está proibida pela árvore, porque significa se 
aproximar da morte.

4) Se acontece algo desagradável, há um culpado e ele precisa
 ser condenado. A família nos ensina a julgar e buscar culpados
 em quem descarregar a responsabilidade do que aconteça, ou 
a culpar-nos a nós mesmos. Os acontecimentos são uma confluência
 de fatores, nada tem uma causa única. Se nos sentimos culpados 
por algo, o melhor remédio é uma fórmula com três elementos: 
aceitação, reparação e aprendizagem do acontecido, para evitar
 a possibilidade de repetir o mesmo erro no futuro.

Exemplos de contratos emocionais:

Costumam surgir em formato de inibições emocionais.
Muito associados aos níveis de consciência infantis…

a) "Não cresça" - "Quando ficar maior, um dia vai abandonar 
seus pais". Esta ordem vai mantê-lo na idade emocional de 
10 anos para o resto de sua vida.

b) "Nós torcemos pelo Madrid" - A partir do seu primeiro mês de
 vida, a criança já é membro de um clube de futebol.
 Quando crescer, não terá escolha, senão gostar de futebol e 
se não torcer para o Madrid, será considerado um traidor ou
 um doente.

c) “Não seja estúpido, não arranje namorada” - 
Fique com a mamãe ... ela não te trairá.

e) "O casamento é para toda a vida" - 
Ninguém jamais se divorciou nesta família, nós somos 
muito religiosos.

Os contratos emocionais nos ligam fortemente ao passado
 e fomentam relações baseadas na dependência emocional. 
Dissolver estes contratos é abrir afinal a porta da liberdade 
de amar, num nível de consciência superior.

Exemplos de contratos da libido:

Aqui estão todas as inibições sexuais e criativas:

a) “Teatro-música-pintura são perda de tempo” -
 É como dizer que você não deve dedicar-se a coisas 
que não são rentáveis …

b) "Essa relação não combina com você" - Podemos perguntar:
 quem realmente não combina com você?

c) "Você vai se casar aos 25 anos e 26 terá sua única filha" - 
Este poderia ser um contrato inconsciente que se repete 
de geração em geração. Um projeto que árvore nós dá.

d) "A mulher que expressa desejo sexual é vagabunda” - 
Se o sexo da mulher é apenas um instrumento de procriação, 
se deve proibi-la de ter prazer com sua energia da libido e, 
finalmente, com a criação e a vida.

A proibição da homossexualidade e das práticas sexuais que 
não existem no diretório da árvore, são também contratos, 
cuja violação nos bloqueiam a libido ou nos fazem sentir
 culpados e merecedores de punição se não "sairmos ao molde".

Exemplos de contratos materiais:

Inibições econômicas.

Precisamos encontrar as características que nos afastem da
violência, medo e culpa...

a) “Você é idêntico ao seu avô” - E assim um dos 
ancestrais toma posse do filho.

b) “Não aperte os botões, pois vai quebrá-los” - 
Quando não o deixam tocar em nada é porque você
não tem espaço.

c) "O dinheiro é pecado" - Se acreditamos que o dinheiro 
é sujo, quando o ganhamos isso gera uma grande
 quantidade culpa.

d) "Quem se arrisca não petisca", "Mais vale um pássaro
 na mão que dois voando", "Mais vale o mal conhecido que 
o bem por conhecer" ... Abandonar território conhecido é 
uma deslealdade imperdoável e temos um medo ancestral 
em não ser readmitido no clã.

Tudo isso nos exorta a nos acomodarmos com um parceiro
 que já não contribui em nada, um trabalho insatisfatório, uma
 casa que não é um lar e também a um banco, um grupo de
 amigos, etc.

Instalados num território para sempre, porque fomos 
ensinados que correr riscos é perder tudo, ao invés de 
sermos encorajados a seguir nossos desejos como um
 tão sábio de caminho de transformação.

Os contratos se cumprem por lealdade, mas também por 
medo das conseqüências.

Digamos que haja um medo de punição, de que essas
 previsões (maldições) se realizem: "Se você se divorciar, 
 ficará mal vista", "Se você se tornar um artista, 
viverá na pobreza".

Um ato psicomágico para curar esse tipo de medo do
 fracasso embutido pelos pais, consiste na representar 
estas previsões, metaforicamente, diante deles.

Alejandro Jodorowsky nos diz em suas 10 receitas para a 
felicidade,
 "não há maior alívio do que começar a ser o que 
você realmente é. Desde a infância, nos impõem destinos alheios.
 Vale lembrar que não estamos no mundo para realizar os sonhos
 de nossos pais, mas o nosso."

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