RENATTA

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PARA TRANESCREVER ME FAZ VIAJAR EM LUGARES DISTANTES ONDE O CORAÇÃO E A MENTE VOAMSCREVER AO PAPE

PARA TRANESCREVER ME FAZ VIAJAR EM LUGARES DISTANTES ONDE O CORAÇÃO E A MENTE VOAMSCREVER  AO PAPE
Sou....Mulher amiga, amante, mãe...Mulher que inicia seu dia trabalhando...E termina, amando...Mulher que protege, luta briga e chora.. E que nunca deixa o cansaço.. Tirar o seu sorriso, sua força, a esperança..Que está sempre pronta a amar, e proteger a sua prole... Sua vida, o seu amor..Mesmo que esteja chorando por dentro..No seu olhar esta sempre presente.. A força de lutar por tudo o que quer Mesmo cansada.. Está sempre pronta para seguir em frente..E quando cai, se levanta tirando de sua queda..Uma grande lição..Aprendendo então, a passar por cima das armadilhas da vida.. Mulher Guerreira que se torna..Forte e frágil ao mesmo tempo...Que busca dentro de seu interior a força..Que chora para poder se fortalecer..Através das lágrimas que rolam.. Que se levanta para poder...Levantar a quem está em sua volta..Precisando de uma palavra de carinho..De esperança, de amor... Essa é a mulher guerreira Que se faz de forte..Mas ao mesmo tempo é tão frágil...Como um cristal...Mas que não se deixa quebrar tão facilmente... Sou filha de Iansã....e de Ogum... SIMPLESMENTE RÊ

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segunda-feira, 18 de agosto de 2014

O QUE É O TRAUMA PSICOLÓGICO?



*Luiz Tadeu Martins de Oliveira
A palavra “trauma” em sua raiz etimológica 
grega significa lesão causada por um agente externo.
Hoje, trauma ainda está ligado ao significado de ferida.
Considera-se ocorrência de um trauma, de uma ferida quando
 as defesas psicológicas naturais são transgredidas.
Defesas psicológicas são aprendizagens desejáveis, formas
 de pensar de superação de um problema ou dor, recursos
construídos pela pessoa, tais como gostares, hobbies, saberes,
superações de dificuldades passadas, crenças, valores afetivos
 e morais, mudanças adquiridas no pensar que geram mudanças
 na forma de lidar com o mundo. Em situações de dor acerba tais
 defesas e recursos psicológicos podem não ser suficientes.
Autores afirmam que a maioria de nós vivenciou ou vivenciará pelo
 menos uma experiência passível de causar trauma psicológico.
 É bom lembrar, que eventos estres sores em si não levam 
obrigatoriamente à manifestação de traumas psicológicos, 
pois experiências intensas disparam efeitos variáveis de acordo 
com as defesas e recursos psicológicos de cada pessoa.
 Um mesmo evento, acidente de trânsito ou aéreo serão percebidos
, interpretados, lidos diferentemente pelas mesmas pessoas que 
estavam no momento do evento.
Há que se frisar o papel de uma função mental superior, a memória.
 Grosso modo, conceitua-se memória como a capacidade de organizar
 e reconstruir as experiências e impressões passadas a serviço de 
necessidades, temores e interesses atuais, ou a capacidade de alterar
 o comportamento em função de experiências anteriores.
Utilizando-se do conceito de memória juntamente com o de trauma
 acima exposto, temos então o de “memória traumática” como um
 dos sintomas centrais decorrentes do trauma psicológico, da lesão 
ou ferida às defesas psicológicas.
A memória traumática vem carregada de imagens, emoções dos
 eventos traumáticos do passado revividos no momento atual, por
 intermédio de sintomas, tais sejam: Comprometimentos cognitivos
 (confusão mental, desorientação temporal, dificuldade de concentração
 e de tomada de decisões, dificuldade de expressar pensamentos, 
diminuição na percepção, incredulidade e descrença, pensamentos 
intruso-indesejados, perturbações de memória, pesadelos, 
aumento de preocupações).
 Comprometimentos emocionais (ansiedade, apreensão, culpa,
 desamparo, desesperança, desespero, irritabilidade, negação,
pânico, raiva, tristeza).
Comprometimentos físicos (abuso de drogas, alterações cardiovasculares,
 arrepios, estado de alerta e hiperatividade, fadiga, fraqueza, insônia,
 perda da energia sexual, do apetite ou compulsões, somatizações 
como dor de cabeça, desconfortos gástricos, diarreia,
 dor de estômago, náusea). Comprometimentos interpessoais
 (aumento de conflitos nos relacionais sociais como pouca 
paciência em filas, no trânsito etc., isolamento, perturbações familiares,
 prejuízo do desempenho profissional, recusa ou dificuldade em seguir
 regras ou ordens).
A lembrança específica de memória traumática de episódios ocorridos
 em condições extremas de estresse pode disparar formação de padrões
 defensivos de comportamento (medos exagerados em situações que 
não mais oferecem riscos), que não são mais apropriados ao momento
 atual, contribuindo com alterações ao equilíbrio psicológico, biológico 
e social de uma pessoa.
O que fica como importante é a necessidade de buscar-se um sentido
 de coerência interna diante dos traumas, pela capacidade de pensar,
 sentir e agir de cada pessoa, a médio e longo prazo conforme o impacto
 do trauma causado na vida de cada um e como foi interpretado e
 recebido no mundo interior.

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