COMO SE LIBERTAR DA DEPRESSÃO?
Os Elohim
Através de Vinícius Francis
28 setembro 014
Pergunta: Tida como a doença do século, a depressão tem
feito "vítimas" inúmeras pessoas em todo mundo e levado
muitas delas ao desencarne, seja pelo surgimento de outra
doença grave ou suicídio. Existem diversos tipos de tratamento,
entretanto, nem todos têm resultados realmente satisfatórios.
E em nome dos que padecem desse "mal", gostaria que
dessem seu parecer e orientação sobre como se libertar
da depressão.
Elohim: Que o alívio seja uma sensação a vos acompanhar
diariamente. Que a alegria seja o vosso impulso mais forte.
Que a paz permeie o vosso coração e vos confira o sustento
positivo emocional num perfeito estado de permissão.
E que a felicidade seja o vosso estado mais sólido e
permanente sobre a Terra. Os vossos dias serão repletos
das manifestações benéficas se pautarem o vosso caminhar
conforme desejamos acima.
Somos os Elohim da criação e fluímos como os ventos que
viajam sobre a Terra na constante correnteza de luz e vida
que preenche o Universo.
Seguimos numa viagem sem destino e objetivo pelo cosmos
e fazemos da apreciação e bem-estar nossos companheiros
constantes, pois quando convidamos esses amigos a
seguirem conosco podemos contemplar todas as coisas
com os olhos perfeitos de Deus.
O puro e perfeito olhar é o que enxerga somente o Bem.
O mal é uma forma distorcida de compreensão do que o Bem é.
Quando vocês vivenciam uma experiência ruim ou a assistem
ocorrer com outra pessoa, sofrem um impacto emocional forte,
segundo aquilo que estão observando. E, na maioria das
vezes, tomam aquela primeira impressão como base para a
leitura que farão desses fatos.
A partir disso compreende-se o mal. Durante muito tempo, a
vida em planetas físicos, como a Terra, passou por diversas
situações onde o entendimento dos acontecimentos foi
estabelecido a partir do que se notava no externo.
Vossas filosofias humanas são constituídas muitas vezes
a partir daquilo que se observa do lado de fora.
O mundo dos efeitos é aquele que se apresenta aos vossos olhos.
E obviamente, não foram ensinados que por trás de cada
situação existe a sua raiz.
Quando enxergam uma árvore exibir suas folhas, flores e
frutos, normalmente não costumam pensar na raiz, mesmo
vocês que sabem que ela existe e, de fato, é o que sustenta
a árvore em vida. Todos vocês conhecem que as árvores e
plantas possuem raízes embaixo da terra, no entanto, como
esta não é visível aos espectadores externos, a percepção
visual que cada um tem é sempre baseada, obviamente,
no que está exposto.
E seria interessante que observassem a vossa vida física da
mesma forma, no sentido de que, embora apreciem e se
foquem mais no que se pode notar, vocês compreendam
que há uma causa, um fator que não está em evidência para
quem quiser olhá-lo. E este, preside os efeitos, amplamente
perceptíveis aos que são físicos, aos que compõem o ambiente
de determinada manifestação.
E se entendessem que tudo, exatamente tudo possui uma
raiz que não é física, o sofrimento, que nada mais é do que
a leitura distorcida com base apenas no que se nota da
situação, seria cada vez menor até simplesmente deixar
de existir. Porque o mal é notado apenas quando o Bem
não é percebido.
A impressão negativa tem sua base na ignorância da leitura
e compreensão. Vocês adotaram impressões negativas das
coisas porque não aprenderam a enxergar que tudo tem um
princípio que define o que virá a seguir.
Se tivessem essa ciência reagiriam diferente perante tudo.
Assim que acontecesse algo, visto de forma chocante para
vocês atualmente, analisariam a circunstância com um olhar
de “causa”. E ao invés de se escandalizarem pelo que estão
vendo, compreenderiam que o fato não passou de uma
consequência natural e lógica do que estava sendo nutrido
no âmbito da causa, que é sempre interno e não físico.
Sendo assim, poderiam entender de forma clara e lúcida
o que sempre vos falamos através de nossas mensagens.
O Bem é a única coisa que existe no Universo.
Ou as coisas fluem num fluxo promissor e leve ou elas são
arrastadas.
No entanto, não podemos chamar o ato de "arrastar alguém
no fluxo da vida" de violência e mal, de maneira nenhuma.
A pessoa está sendo "arrastada" porque ainda não aprendeu
a navegar na correnteza. Algumas vezes ela tem medo de fazê-lo.
Ela se sente insegura porque ninguém a ensinou que precisa
se soltar e permitir. Que é seguro ir fluxo abaixo, é o natural
que todos soltem suas resistências e simplesmente desçam
com o rio de Deus. Ela não sabe navegar porque aprendeu
que se segurar é bom, se reprimir é se proteger e que o medo
é um aliado, pois ele a livra de um perigo qualquer.
Claro, ela se preocupa com o perigo porque foi ensinada que
o mal está ali, ao redor, o tempo todo esperando uma chance
para abocanhá-la e devorá-la.
E para não ser pega pelo mal, se segura, força o fluxo ao
contrário, segura as raízes no solo do riacho.
Tenta se manter firme nas pedras, dá braçadas
correnteza acima, pois inconscientemente acredita que
desistir do esforço é se entregar ao mal.
E o que gostaríamos de dizer é que o Bem e sua perfeita
manifestação de felicidade encontra-se justamente na
entrega, na renúncia do esforço.
A viagem não terá o mesmo sentido se for vivenciada
com esforços. Enquanto se seguram nas pedras e insistem
ignorantemente em não permitir o fluxo, não podem apreciar
a paisagem da margem e tampouco sentir como é leve a
água que vos conduz abaixo, em harmonia.
Como é prazerosa a sensação de estar leve e de simplesmente ir!
Se não se dessem tantas inseguranças e incertezas acerca
do Bem, se pegassem a vossa fé, outrora colocada no mal
e a transferissem para o Bem, se sentiriam mais leves, mais
jovens, mais dispostos, mais felizes.
E estamos falando de depressão. Sob nosso entendimento,
ela consiste num esforço tremendo contra o fluxo.
O indivíduo está tão revoltado consigo mesmo e com a vida,
que insanamente se agarra a tudo o que pode dentro do rio,
pois ele se recusa a fluir.
Isso mesmo, a depressão é a recusa do fluir positivo na vida.
Ele se nega o natural mover na correnteza da vida, se nega a
navegar, porque a viagem não era como ele imaginou que seria,
ele tinha um plano diferente, uma ilusão. Não foi dito a ele que o
prazer pleno da viagem só pode ser experimentado quando o ser
se foca apenas em si mesmo e no seu alinhamento.
Ele não foi ensinado que se focar no alinhamento dos outros é
distrair-se do seu próprio navegar.
Ele insistiu que os outros fossem junto com ele, imaginou que
era assim que deveria ser. Alguém lhe disse que o belo é quando
todos estão felizes numa só intenção. Que o bom é quando tudo
simplesmente acontece como ele gostaria que acontecesse.
Porém, não disseram ao indivíduo, que hoje experimenta
o desgosto extremo da resistência ao fluxo, que sempre se
tratou de uma viagem individual.
Que as coisas nunca deram errado como pensou que deu,
apenas seguiram o fluxo conivente com sua frequência vibratória.
E assim vem sendo com tudo. O homem que baseia seu
alinhamento em “como as coisas andam” jamais se conectará
honestamente com a fonte em si mesmo.
O verdadeiro alinhamento parte do princípio de “encontrar em
mim todas as causas e os motivos para ser feliz”.
No entanto, o depressivo planejou sua vida segundo o que lhe
foi mostrado pelo externo.
Ele fez dos efeitos externos, a causa de suas emoções e estados interiores.
E sugerimos que seja o contrário, que façam de suas emoções
e estados os alavancadores da realidade. E quando o que
sentirem não mais estiver diretamente ligado ao que acontece
fora, quando forem capazes de se soltar e ir com o fluxo independente
do que ocorre e passarem a "oferecer e expressar" felicidade não
importando os cenários, então, aprenderam a navegar no fluxo
e tudo, daí para frente, será bem diferente.
Mas, o depressivo não pensa assim, ele lamenta dentro do rio:
"Não quero mais fluir, afinal, não tem sido como eu gostaria
que fosse, as pessoas não se movem vibratoriamente como eu
imaginava e idealizava que elas moveriam. Não posso me sentir
feliz se elas também não se sentirem. Por isso, eu larguei o meu
bem estar, para consertar a situação delas a fim de que finalmente
eu pudesse me sentir feliz. Mas não consegui. Então, não quero
mais fluir. Eu me esforcei sobremaneira para que tudo "desse certo"
(na minha visão do que era o certo), contudo, as coisas foram mal
e não ocorreram como eu me empenhei para que acontecessem,
por isso, não quero mais fluir, vou me segurar nas pedras e fazer
um apelo, que é o seguinte: Só vou me soltar quando as coisas
forem como eu gostaria. Só vou me soltar quando alguém me der
motivos para isso. Só vou me soltar quando o mundo melhorar e
as pessoas me derem um sinal de que estão bem, visto que o meu
estar está tão preso ao que acontece lá fora que, simplesmente,
não consigo me sentir melhor com o mundo indo do jeito que está.
Então, me seguro e tento me impedir de prosseguir a viagem,
afinal, é meio estranho tudo isso, não consigo aceitar, não consigo
permitir que tudo seja como é, não tenho forças para deixar ir a
minha teimosia e me entregar à força que estimula tudo a seguir
rio abaixo."
E diríamos a este indivíduo: Solte-se e tudo vai melhorar. Largue
as impressões da realidade, aceite-as e se sentirá melhor. Aceite
que o alinhamento é algo profundamente individual e a dor no
peito vai parar. Liberte-se da culpa de não ter conseguido conduzir
as coisas como pretensiosamente desejava e suas pernas caminharão
com mais vigor.
Aceite que o estado do mundo ou das pessoas em volta não tem
nada a ver com o seu e suas costas vão parar de doer, seus ombros
ficarão relaxados e seu organismo irá processar bem os alimentos
e substâncias, que até então não são corretamente digeridos
porque você não tem conseguido lidar positivamente com
as situações da vida.
Solte-se e poderá seguir em paz. Toda dor que você sente é
fruto de sua insistência em não seguir com a vida.
Ao invés de planejar e idealizar, sugerimos que se permita
imergir na ideia da surpresa, do tipo: O que haverá amanhã
para mim? O que há mais a frente no caminho?
Deixe-se sentir essa sensação e pare de apreciar a paisagem
que passou, pois a viagem é rápida demais para que você se
agarre a um cenário passado.
Há sempre mais vindo, concentre-se no que vem e seu caminho
será repleto de boas surpresas. Se agarre no que passou e
perderá belíssimas coisas que te são postas agora mesmo
no percurso atual.
E solte-se, desista de controlar, gerencie apenas o que sente,
o que acredita e como deseja levar a vida, escolha essas coisas,
quanto ao resto, solte. Não faz parte da sua tarefa “segurar”
essas coisas. Sua tarefa é se sentir bem, sua tarefa é procurar
os motivos agora mesmo para se sentir pleno e motivado.
Feliz, abençoado, grato e cheio de amor por si, pelos outros,
e pelo que é bonito.
Sua tarefa é tirar de cada fato um aprendizado e depois, deixá-lo
para que outros possam vir. Sua tarefa é se preocupar com o
seu alinhamento, trabalhando em si mesmo para que o seu
fluir individual seja bom. Os outros estão no mesmo processo,
que tal deixá-los seguir viagem sozinhos?
Abrace o seu processo, curta-o, mas nunca pretensiosamente.
Ame-o, interesse-se por ele e faça de cada dia uma oportunidade
para buscar o melhor.
Se sua missão for, a cada nascer do Sol, encontrar o melhor do
agora, damos a certeza de que o melhor de tudo virá para você,
mas somente quando se deixar ir, somente quando se soltar e se
permitir fluir num fluxo que é leve, seguro, maravilhoso e
constante em plenitude e felicidade.
Nós gostamos disso imensamente.
Haja Luz!
A sabedoria dos Elohim se transformou num lindo guia, um
Os Elohim
Através de Vinícius Francis
28 setembro 014
Pergunta: Tida como a doença do século, a depressão tem
feito "vítimas" inúmeras pessoas em todo mundo e levado
muitas delas ao desencarne, seja pelo surgimento de outra
doença grave ou suicídio. Existem diversos tipos de tratamento,
entretanto, nem todos têm resultados realmente satisfatórios.
E em nome dos que padecem desse "mal", gostaria que
dessem seu parecer e orientação sobre como se libertar
da depressão.
Elohim: Que o alívio seja uma sensação a vos acompanhar
diariamente. Que a alegria seja o vosso impulso mais forte.
Que a paz permeie o vosso coração e vos confira o sustento
positivo emocional num perfeito estado de permissão.
E que a felicidade seja o vosso estado mais sólido e
permanente sobre a Terra. Os vossos dias serão repletos
das manifestações benéficas se pautarem o vosso caminhar
conforme desejamos acima.
Somos os Elohim da criação e fluímos como os ventos que
viajam sobre a Terra na constante correnteza de luz e vida
que preenche o Universo.
Seguimos numa viagem sem destino e objetivo pelo cosmos
e fazemos da apreciação e bem-estar nossos companheiros
constantes, pois quando convidamos esses amigos a
seguirem conosco podemos contemplar todas as coisas
com os olhos perfeitos de Deus.
O puro e perfeito olhar é o que enxerga somente o Bem.
O mal é uma forma distorcida de compreensão do que o Bem é.
Quando vocês vivenciam uma experiência ruim ou a assistem
ocorrer com outra pessoa, sofrem um impacto emocional forte,
segundo aquilo que estão observando. E, na maioria das
vezes, tomam aquela primeira impressão como base para a
leitura que farão desses fatos.
A partir disso compreende-se o mal. Durante muito tempo, a
vida em planetas físicos, como a Terra, passou por diversas
situações onde o entendimento dos acontecimentos foi
estabelecido a partir do que se notava no externo.
Vossas filosofias humanas são constituídas muitas vezes
a partir daquilo que se observa do lado de fora.
O mundo dos efeitos é aquele que se apresenta aos vossos olhos.
E obviamente, não foram ensinados que por trás de cada
situação existe a sua raiz.
Quando enxergam uma árvore exibir suas folhas, flores e
frutos, normalmente não costumam pensar na raiz, mesmo
vocês que sabem que ela existe e, de fato, é o que sustenta
a árvore em vida. Todos vocês conhecem que as árvores e
plantas possuem raízes embaixo da terra, no entanto, como
esta não é visível aos espectadores externos, a percepção
visual que cada um tem é sempre baseada, obviamente,
no que está exposto.
E seria interessante que observassem a vossa vida física da
mesma forma, no sentido de que, embora apreciem e se
foquem mais no que se pode notar, vocês compreendam
que há uma causa, um fator que não está em evidência para
quem quiser olhá-lo. E este, preside os efeitos, amplamente
perceptíveis aos que são físicos, aos que compõem o ambiente
de determinada manifestação.
E se entendessem que tudo, exatamente tudo possui uma
raiz que não é física, o sofrimento, que nada mais é do que
a leitura distorcida com base apenas no que se nota da
situação, seria cada vez menor até simplesmente deixar
de existir. Porque o mal é notado apenas quando o Bem
não é percebido.
A impressão negativa tem sua base na ignorância da leitura
e compreensão. Vocês adotaram impressões negativas das
coisas porque não aprenderam a enxergar que tudo tem um
princípio que define o que virá a seguir.
Se tivessem essa ciência reagiriam diferente perante tudo.
Assim que acontecesse algo, visto de forma chocante para
vocês atualmente, analisariam a circunstância com um olhar
de “causa”. E ao invés de se escandalizarem pelo que estão
vendo, compreenderiam que o fato não passou de uma
consequência natural e lógica do que estava sendo nutrido
no âmbito da causa, que é sempre interno e não físico.
Sendo assim, poderiam entender de forma clara e lúcida
o que sempre vos falamos através de nossas mensagens.
O Bem é a única coisa que existe no Universo.
Ou as coisas fluem num fluxo promissor e leve ou elas são
arrastadas.
No entanto, não podemos chamar o ato de "arrastar alguém
no fluxo da vida" de violência e mal, de maneira nenhuma.
A pessoa está sendo "arrastada" porque ainda não aprendeu
a navegar na correnteza. Algumas vezes ela tem medo de fazê-lo.
Ela se sente insegura porque ninguém a ensinou que precisa
se soltar e permitir. Que é seguro ir fluxo abaixo, é o natural
que todos soltem suas resistências e simplesmente desçam
com o rio de Deus. Ela não sabe navegar porque aprendeu
que se segurar é bom, se reprimir é se proteger e que o medo
é um aliado, pois ele a livra de um perigo qualquer.
Claro, ela se preocupa com o perigo porque foi ensinada que
o mal está ali, ao redor, o tempo todo esperando uma chance
para abocanhá-la e devorá-la.
E para não ser pega pelo mal, se segura, força o fluxo ao
contrário, segura as raízes no solo do riacho.
Tenta se manter firme nas pedras, dá braçadas
correnteza acima, pois inconscientemente acredita que
desistir do esforço é se entregar ao mal.
E o que gostaríamos de dizer é que o Bem e sua perfeita
manifestação de felicidade encontra-se justamente na
entrega, na renúncia do esforço.
A viagem não terá o mesmo sentido se for vivenciada
com esforços. Enquanto se seguram nas pedras e insistem
ignorantemente em não permitir o fluxo, não podem apreciar
a paisagem da margem e tampouco sentir como é leve a
água que vos conduz abaixo, em harmonia.
Como é prazerosa a sensação de estar leve e de simplesmente ir!
Se não se dessem tantas inseguranças e incertezas acerca
do Bem, se pegassem a vossa fé, outrora colocada no mal
e a transferissem para o Bem, se sentiriam mais leves, mais
jovens, mais dispostos, mais felizes.
E estamos falando de depressão. Sob nosso entendimento,
ela consiste num esforço tremendo contra o fluxo.
O indivíduo está tão revoltado consigo mesmo e com a vida,
que insanamente se agarra a tudo o que pode dentro do rio,
pois ele se recusa a fluir.
Isso mesmo, a depressão é a recusa do fluir positivo na vida.
Ele se nega o natural mover na correnteza da vida, se nega a
navegar, porque a viagem não era como ele imaginou que seria,
ele tinha um plano diferente, uma ilusão. Não foi dito a ele que o
prazer pleno da viagem só pode ser experimentado quando o ser
se foca apenas em si mesmo e no seu alinhamento.
Ele não foi ensinado que se focar no alinhamento dos outros é
distrair-se do seu próprio navegar.
Ele insistiu que os outros fossem junto com ele, imaginou que
era assim que deveria ser. Alguém lhe disse que o belo é quando
todos estão felizes numa só intenção. Que o bom é quando tudo
simplesmente acontece como ele gostaria que acontecesse.
Porém, não disseram ao indivíduo, que hoje experimenta
o desgosto extremo da resistência ao fluxo, que sempre se
tratou de uma viagem individual.
Que as coisas nunca deram errado como pensou que deu,
apenas seguiram o fluxo conivente com sua frequência vibratória.
E assim vem sendo com tudo. O homem que baseia seu
alinhamento em “como as coisas andam” jamais se conectará
honestamente com a fonte em si mesmo.
O verdadeiro alinhamento parte do princípio de “encontrar em
mim todas as causas e os motivos para ser feliz”.
No entanto, o depressivo planejou sua vida segundo o que lhe
foi mostrado pelo externo.
Ele fez dos efeitos externos, a causa de suas emoções e estados interiores.
E sugerimos que seja o contrário, que façam de suas emoções
e estados os alavancadores da realidade. E quando o que
sentirem não mais estiver diretamente ligado ao que acontece
fora, quando forem capazes de se soltar e ir com o fluxo independente
do que ocorre e passarem a "oferecer e expressar" felicidade não
importando os cenários, então, aprenderam a navegar no fluxo
e tudo, daí para frente, será bem diferente.
Mas, o depressivo não pensa assim, ele lamenta dentro do rio:
"Não quero mais fluir, afinal, não tem sido como eu gostaria
que fosse, as pessoas não se movem vibratoriamente como eu
imaginava e idealizava que elas moveriam. Não posso me sentir
feliz se elas também não se sentirem. Por isso, eu larguei o meu
bem estar, para consertar a situação delas a fim de que finalmente
eu pudesse me sentir feliz. Mas não consegui. Então, não quero
mais fluir. Eu me esforcei sobremaneira para que tudo "desse certo"
(na minha visão do que era o certo), contudo, as coisas foram mal
e não ocorreram como eu me empenhei para que acontecessem,
por isso, não quero mais fluir, vou me segurar nas pedras e fazer
um apelo, que é o seguinte: Só vou me soltar quando as coisas
forem como eu gostaria. Só vou me soltar quando alguém me der
motivos para isso. Só vou me soltar quando o mundo melhorar e
as pessoas me derem um sinal de que estão bem, visto que o meu
estar está tão preso ao que acontece lá fora que, simplesmente,
não consigo me sentir melhor com o mundo indo do jeito que está.
Então, me seguro e tento me impedir de prosseguir a viagem,
afinal, é meio estranho tudo isso, não consigo aceitar, não consigo
permitir que tudo seja como é, não tenho forças para deixar ir a
minha teimosia e me entregar à força que estimula tudo a seguir
rio abaixo."
E diríamos a este indivíduo: Solte-se e tudo vai melhorar. Largue
as impressões da realidade, aceite-as e se sentirá melhor. Aceite
que o alinhamento é algo profundamente individual e a dor no
peito vai parar. Liberte-se da culpa de não ter conseguido conduzir
as coisas como pretensiosamente desejava e suas pernas caminharão
com mais vigor.
Aceite que o estado do mundo ou das pessoas em volta não tem
nada a ver com o seu e suas costas vão parar de doer, seus ombros
ficarão relaxados e seu organismo irá processar bem os alimentos
e substâncias, que até então não são corretamente digeridos
porque você não tem conseguido lidar positivamente com
as situações da vida.
fruto de sua insistência em não seguir com a vida.
Ao invés de planejar e idealizar, sugerimos que se permita
imergir na ideia da surpresa, do tipo: O que haverá amanhã
para mim? O que há mais a frente no caminho?
Deixe-se sentir essa sensação e pare de apreciar a paisagem
que passou, pois a viagem é rápida demais para que você se
agarre a um cenário passado.
Há sempre mais vindo, concentre-se no que vem e seu caminho
será repleto de boas surpresas. Se agarre no que passou e
perderá belíssimas coisas que te são postas agora mesmo
no percurso atual.
E solte-se, desista de controlar, gerencie apenas o que sente,
o que acredita e como deseja levar a vida, escolha essas coisas,
quanto ao resto, solte. Não faz parte da sua tarefa “segurar”
essas coisas. Sua tarefa é se sentir bem, sua tarefa é procurar
os motivos agora mesmo para se sentir pleno e motivado.
Feliz, abençoado, grato e cheio de amor por si, pelos outros,
e pelo que é bonito.
Sua tarefa é tirar de cada fato um aprendizado e depois, deixá-lo
para que outros possam vir. Sua tarefa é se preocupar com o
seu alinhamento, trabalhando em si mesmo para que o seu
fluir individual seja bom. Os outros estão no mesmo processo,
que tal deixá-los seguir viagem sozinhos?
Abrace o seu processo, curta-o, mas nunca pretensiosamente.
Ame-o, interesse-se por ele e faça de cada dia uma oportunidade
para buscar o melhor.
Se sua missão for, a cada nascer do Sol, encontrar o melhor do
agora, damos a certeza de que o melhor de tudo virá para você,
mas somente quando se deixar ir, somente quando se soltar e se
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Fonte: Os Filhos da Alva
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