Vendo esta pergunta assim de primeira, eu tenho quase certeza que você
vai disparar algo do tipo:Claro que pratico o amor!
O problema é que o mundo que anda hostil e as pessoas cada vez mais
individuais, e a gente acaba se blindando, se fechando e com medo de
viver de peito aberto praticando o “amor”. Não é fácil.
Pois bem, há umas duas semanas atrás, o pessoal do O Lugar –
um projeto de transformação coletiva por meio de contatos reais
entre pessoas e troca de experiências – liberou um vídeo com
uma entrevista incrível com a monja Jetsunma Tenzin Palmo
em papo tranquilo, leve e de muita sabedoria sobre algo que
confundimos muito: o amor romântico e o amor genuíno.
Muitos – que não têm culpa, até – confundem os dois achando
que se tratam da mesma coisa ou coisas muito próximas.
Mas não são. Mesmo.
No vídeo, a monja compartilha seus conhecimentos de maneira sensata
e sem parecer um papo viajante, mas sim algo que pode nos ajudar
muito entender o que é praticar amor de maneira gratuita,
sem joguinhos e de maneira verdadeira, nos fazendo enxergar que nosso exterior é reflexo do interior.
São apenas 4 minutos, confiram:
“Quanto mais agarramos o outro com força, mais sofreremos”.
Duro, pesado e tão sincero.
O bacana das falas da monja é que ela compartilha algo tão simples,
mas que parece ser mais uma assombração na qual acabamos nos
escravizando e mergulhando em mar de dúvidas, questionamentos
e medos. Ela mostra, também, que atraímos o que emanamos e
se você pratica um amor genuíno buscando a felicidade do próximo,
independentemente de estar ou não com você, você está praticando um amor puro.
“Idealmente, as pessoas deveriam se unir já se sentindo preenchidas
por si mesmas e ficarem juntas apenas para apreciar isso no outro,
em vez de esperar que o outro supra essa sensação de bem estar
que elas não têm sozinhas”.
São falas e falas que fazem nossa mente ir longe e repensar se não
complexamos muito as coisas e que na verdade o caos à nossa volta,
Estamos todos no mesmo barco e cuidar em levar algo ameno e
tranquilo é um bom primeiro passo para cultivar valores que
inexplicavelmente parecem ser ridicularizados na correria do dia a dia.
Que o que a monja compartilhou de maneira simples seja um norte para
como encaramos o amor e maneira como nos relacionamos com
as pessoas, juntas e separadas.
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