RENATTA

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PARA TRANESCREVER ME FAZ VIAJAR EM LUGARES DISTANTES ONDE O CORAÇÃO E A MENTE VOAMSCREVER AO PAPE

PARA TRANESCREVER ME FAZ VIAJAR EM LUGARES DISTANTES ONDE O CORAÇÃO E A MENTE VOAMSCREVER  AO PAPE
Sou....Mulher amiga, amante, mãe...Mulher que inicia seu dia trabalhando...E termina, amando...Mulher que protege, luta briga e chora.. E que nunca deixa o cansaço.. Tirar o seu sorriso, sua força, a esperança..Que está sempre pronta a amar, e proteger a sua prole... Sua vida, o seu amor..Mesmo que esteja chorando por dentro..No seu olhar esta sempre presente.. A força de lutar por tudo o que quer Mesmo cansada.. Está sempre pronta para seguir em frente..E quando cai, se levanta tirando de sua queda..Uma grande lição..Aprendendo então, a passar por cima das armadilhas da vida.. Mulher Guerreira que se torna..Forte e frágil ao mesmo tempo...Que busca dentro de seu interior a força..Que chora para poder se fortalecer..Através das lágrimas que rolam.. Que se levanta para poder...Levantar a quem está em sua volta..Precisando de uma palavra de carinho..De esperança, de amor... Essa é a mulher guerreira Que se faz de forte..Mas ao mesmo tempo é tão frágil...Como um cristal...Mas que não se deixa quebrar tão facilmente... Sou filha de Iansã....e de Ogum... SIMPLESMENTE RÊ

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segunda-feira, 6 de outubro de 2014

MÃE, O QUE É RESILIÊNCIA?




Resiliência, termo bastante compartilhado atualmente pelas redes sociais,
 é sim agir de forma que não deixe o vento te derrubar como
 a árvore que dança no compasso de sopros pra lá e pra cá.

Mas, é bem mais profundo que isso filha. Para Boris Cyrulnik, 
a resiliência é a capacidade de a pessoa crescer diante de
 problemas terríveis. Problemas advindos de outras pessoas
 ou provocados por você mesmo. É um conceito psicológico 
emprestado da física, definido como a capacidade de o 
indivíduo lidar com problemas, superar obstáculos ou 
resistir à pressão de situações adversas, choque, estresse etc., 
sem entrar em surto psicológico.

De acordo com o autor Job (2003), que estudou a resiliência 
em organizações, argumenta que a resiliência se trata de 
uma tomada de decisão quando alguém depara com um 
contexto entre a tensão do ambiente e a vontade de vencer.
 Essas decisões propiciam forças na pessoa para enfrentar 
a adversidade.

Certo, mas e agora? Como fazer?

Você pode sentir-se aniquilado e sofrer ou aceitar o desafio
e fazer de coisas ruins a transformação positiva que faltava
 para sua vida, seguindo em frente. Não é fácil como num passe
 de mágica. Não é de um dia pro outro. 
Tem que trabalhar a calma, a angústia, o impulso.
 O aprendizado.

Boris Cyrulnik teve grande interesse nessa diferença entre 
as reações. Ele descobriu que a resiliência não é uma 
característica inerente a pessoa, mas algo construído por
 meio de um processo natural, “sozinha, uma criança não 
têm resiliência... trata de uma interação, um relacionamento”. 
É construída estabelecendo relações. 
A maioria das pessoas pensa que se uma “trama” 
se perder, toda um a vida será desfeita.
 Na verdade, “se apenas um único ponto ficar firme,
 poderemos começar tudo de novo”.

Emoções positivas e humor são fatores essenciais para 
a resiliência. Em suas pesquisas, foi constatado que
 pessoas mais aptas a lidar com obstáculos e traumas 
da vida são aquelas que conseguem encontrar sentido 
nas dificuldades, vendo-as como utilidade para algo 
positivo, criativo e enriquecedor. Retiram do sofrimento
 e da dor do presente, força através da superação,
 imaginação, fé e mudanças de atitudes e comportamentos
 em prol da melhoria e crescimento do significado no sentido
 da vida.

Após desastres como tsunamis, perda de um ente querido, 
doenças, acidentes automobilísticos e até decepções amorosas,
 psicólogos testemunham formação de grandes pessoas 
que antes se sentiam extremamente inferiorizadas.
 Uns tornam-se líderes em grandes empresas, 
outros artistas, outros estudam sobre a doença que a fez
 perder alguém querido tornando-se referência numa
 determinada doença.

Cyrulnik ressaltou a importância de não rotularmos as
 crianças vítimas de traumas nem as classificar como dona
 de um futuro perdido. O trauma é composto de dois aspectos:
 o dano e a representação do Dano. 

Muitas vezes a experiência pós-traumática que mais 
prejudica a criança são as humilhantes interpretações 
dos “adultos”. Rotulações, indiferença e exclusão podem
 ser mais prejudiciais e condenatórios que o trauma em si.

Então filha, o melhor é não esperar uma tragédia em sua
 vida para se tornar dona do seu próprio destino e opiniões e 
edificar-se como fortaleza para o seu bem estar e àqueles
 que a cercam. Já pode ir se informando, estudando, preparando,
 abrindo abrigos infantis, tratar melhor as pessoas, 
dar mais valor aos sentimentos, doar sangue, estudar
 mais, se auto conhecer e se caso pelas caminhadas da 
vida algo muito ruim acontecer, o sofrimento virá, mas
de forma mais amena. Seu sentimento será entendido. 
Você saberá exatamente o que fazer, pois se preparou 
com afinco e deu valor a cada minuto de sua existência, 
isso te excluirá de qualquer culpa ou medo, vindo bem 
facilmente a resiliência te ajudar.

Digo-te que o que conduz a pessoa resiliente sair de 
uma situação trágica sem longos períodos depressivos 
é a maturidade que ela adquire com a experiência do embate, 
do sofrimento. Sendo assim a pessoa resiliente se fortalece na luta.

Como diz o poeta:
 ” A felicidade bestializa, só o sofrimento humaniza as pessoas ” 
(Mario Quintana)

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