RENATTA

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PARA TRANESCREVER ME FAZ VIAJAR EM LUGARES DISTANTES ONDE O CORAÇÃO E A MENTE VOAMSCREVER AO PAPE

PARA TRANESCREVER ME FAZ VIAJAR EM LUGARES DISTANTES ONDE O CORAÇÃO E A MENTE VOAMSCREVER  AO PAPE
Sou....Mulher amiga, amante, mãe...Mulher que inicia seu dia trabalhando...E termina, amando...Mulher que protege, luta briga e chora.. E que nunca deixa o cansaço.. Tirar o seu sorriso, sua força, a esperança..Que está sempre pronta a amar, e proteger a sua prole... Sua vida, o seu amor..Mesmo que esteja chorando por dentro..No seu olhar esta sempre presente.. A força de lutar por tudo o que quer Mesmo cansada.. Está sempre pronta para seguir em frente..E quando cai, se levanta tirando de sua queda..Uma grande lição..Aprendendo então, a passar por cima das armadilhas da vida.. Mulher Guerreira que se torna..Forte e frágil ao mesmo tempo...Que busca dentro de seu interior a força..Que chora para poder se fortalecer..Através das lágrimas que rolam.. Que se levanta para poder...Levantar a quem está em sua volta..Precisando de uma palavra de carinho..De esperança, de amor... Essa é a mulher guerreira Que se faz de forte..Mas ao mesmo tempo é tão frágil...Como um cristal...Mas que não se deixa quebrar tão facilmente... Sou filha de Iansã....e de Ogum... SIMPLESMENTE RÊ

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domingo, 26 de outubro de 2014

No Coração do Homem - Osho



"Amado Osho, o que exatamente está me impedindo
 de ver o óbvio? Eu simplesmente não compreendo o
 que fazer ou o que não fazer. Quando é que eu serei
 capaz de ouvir o som do silêncio?

O que exatamente está obstruindo a minha visão de
 ver o óbvio? O simples desejo de vê-lo. O óbvio não
 pode ser desejado, o óbvio é! Quando você deseja, 
você se afasta: você começa a buscar o óbvio.
 Nesse exato momento você o tomou distante, ele 
não é mais o óbvio, ele não mais está próximo; você
 o colocou bem distante. Como pode você buscar pelo
 óbvio? Se você compreende que é óbvio, como pode
 você buscá-lo? Ele está simplesmente aqui! 
Qual a necessidade de buscá-lo ou desejá-lo? 

O óbvio é o divino, o mundano é o sublime e o trivial 
é profundo. 
Você está encontrando Deus a cada momento, nas
 suas atividades simples do dia-a-dia, porque não 
existe mais ninguém. 
Você não pode encontrar ninguém mais, é sempre
 Deus de mil e uma formas. 
Deus é bem óbvio. Apenas Deus é! Mas você busca,
 você deseja... e você perde. Nesta sua mera busca
 você coloca Deus bem longe, muito distante.
 Isso é uma viagem do ego.

Tente compreender... o ego não está interessado
 no óbvio porque com o mesmo ele não pode existir. 

O ego não está de forma alguma interessado no
 que está próximo, ele está interessado no distante, 
lá longe. Pense bem: o homem alcançou a lua, 
mas ele ainda não alcançou o seu próprio coração. 

O distante... o homem inventou viagens espaciais, 
mas ele ainda tem que desenvolver as viagens
 até a alma. Ele alcançou o Everest, mas ele não
 se interessa em ir para dentro do seu próprio ser. 

Perde-se o que está próximo e busca-se o que está 
bem distante. Por quê? Porque o ego sente-se bem;
 se a jornada é difícil o ego sente-se bem, existe algo
 a ser provado. Se é difícil, existe algo a se provar.
 O ego se sente bem em ir até a lua, mas ir para dentro 
do seu próprio ser? Isso não seria muito pretensioso.

Existe uma velha história:
Deus criou o mundo. E então, ele costumava viver 
na terra. Você já pode imaginar... ele tinha tantos
 problemas, todos vinham reclamar, todos batiam à
 sua porta nas horas vagas. 

À noite pessoas vinham e diziam: “Isso está errado, 
hoje nós precisávamos de chuva e está tão quente”.
 E alguém vinha logo depois e dizia: “Não traga chuvas 
por enquanto — eu estou fazendo algo e a chuva 
estragaria tudo”.

E Deus estava a ponto de ficar louco... “O que fazer? 
Tantas pessoas, tantos desejos, e todos esperando e 
todos necessitando serem atendidos, e eram desejos 
tão contraditórios! O fazendeiro queria chuva e o 
ceramista não queria chuva alguma pois ele fazia
 vasos e a chuva podia destruí-los; ele necessitava 
de sol quente por alguns dias...” E assim em diante.

Então, Deus chamou os seus conselheiros e perguntou:
 “O que fazer? Eles irão me enlouquecer, e eu não posso
 satisfazer a todos. Ou eles irão me matar um dia destes!
Eu gostaria de encontrar um lugar para me esconder”.

E os conselheiros sugeriram várias coisas. 
Um deles disse: isso não é problema, vá para o Everest.
 Ele é o pico mais elevado dos Himalaias, ninguém irá
 alcançá-lo”.

Deus disse: “Você nem imagina! Eles o alcançariam em
 poucos segundos”, para Deus isso seria apenas uns
 poucos segundos: “Edmund Hillary iria alcançá-lo 
com Tensing e então os problemas começariam. 
E uma vez que soubessem, então eles começariam
 a vir em helicópteros e ônibus, e tudo seria...
 Não, isso eu não vou fazer. Isso resolveria as 
coisas só por alguns minutos”. 

Lembrem-se de que o tempo para Deus tem uma
 dimensão diferente. Na Índia diz-se que para
 Deus milhões de anos é um dia, alguns segundos
 então...
Daí alguém mais sugeriu: 
E por que não ir para a lua?”

E Deus respondeu: “Lá também não é longe 
o bastante; mais uns poucos segundos e
 alguém iria alcançá-la”.

E os conselheiros sugeriram estrelas distantes,
 mas Deus falou: “Isto não resolveria o problema.
 Seria apenas uma espécie de adiamento. 
Eu quero uma solução permanente”.

Então, um velho ajudante de Deus aproximou-se
 dele e sussurrou algo em seu ouvido.
 E Deus disse: “Você está certo. Vou fazer isso mesmo!”.

O velho ajudante havia dito: “Só existe um lugar 
onde o homem nunca irá alcançar —
 esconda-se nele mesmo”. 

E esse é o lugar onde Deus está escondido 
desde então: no interior do próprio homem. 
E esse seria o último lugar no qual o homem 
pensaria encontrá-lo.

Perde-se o óbvio porque o ego não se 
interessa por ele. 
O ego está interessado em coisas duras, 
difíceis, árduas, porque aí existe um desafio.
 Quando você ganha, você pode clamar por vitória. 
Se o óbvio está aí e você ganha, que tipo de 
vitória é essa? Você não terá muito de um 
vencedor. É por isso que o homem segue
 perdendo o óbvio e buscando o distante. 
E como pode você buscar o distante quando
 você não pode nem mesmo buscar o óbvio?

“O que exatamente está obstruindo a minha 
visão de ver o óbvio?” O mero desejo está 
tomando-o distante. Abandone o desejo e
 você verá o óbvio.
Eu simplesmente não compreendo o que 
fazer ou o que não fazer.” 

Você não tem que fazer nada. Você tem 
apenas que ser um observador de tudo 
que está acontecendo ao seu redor. 
O fazer é de novo uma viagem do ego. 
Fazendo, o ego se sente bem — 
algo está aí para ser feito. O fazer é um
 alimento para o ego, ele fortifica o ego. 
Não faça nada e o ego cai por terra; ele
 morre, ele não é mais nutrido.

Então, simplesmente seja um não fazedor.
 Não faça nada que diga respeito a busca
 por Deus, e pela verdade. Em primeiro 
lugar isso não é uma busca, assim você 
não pode fazer nada a respeito. 
Simplesmente seja.
Deixe-me dizer-lhe isso de uma outra forma:
 se você está em um estado puro de ser
, Deus vem até você. O homem nunca poderá 
encontrá-lo; Deus encontra o homem.

Simplesmente esteja em um espaço silencioso
 — não fazendo nada, não indo a lugar algum, 
não sonhando — e nesse espaço de silêncio 
repentinamente você encontrará Deus. 
Porque ele sempre esteve presente! 
Simplesmente você não estava em silêncio
 para que pudesse vê-lo e você não pôde ouvir 
a sua voz, pequenina e quieta.

“Quando serei eu capaz de ouvir o som do silêncio?” 

Quando? Você faz a pergunta errada. 
É agora ou nunca! Escute-o agora, porque
 ele está aqui, a sua música está tocando,
 a sua música está em toda a parte. 
Você simplesmente precisa estar em
 silêncio para que possa ouvi-la.

Porém, nunca diga “quando”; “quando” 
significa que você está colocando no futuro;
 “quando” significa que você começou a esperar e sonhar; “quando”significa “não agora”.
 E sempre é no agora, sempre
 é no momento presente. 

Para Deus existe apenas um tempo: o agora; 
e apenas um lugar: o aqui. “Lá”, “então” —
 abandone-os."

Osho em A Visão Tântrica: Discursos Sobre as Canções de Saraha

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