Quem não precisa ficar só de vez em quando? Espairecer? Mudar de ares?
Isso faz bem para qualquer pessoa, para qualquer relacionamento.
Pois muitas vezes nos acostumamos com a rotina, com a forma do outro
agir, com o conforto, e até com a falta de conforto.
Você já viu quanta gente se acomoda em relações, em trabalhos ruins,
em rotinas que até podem ser mudadas mas os envolvidos não veem uma saída?
Quando não temos mais o que aprender, trocar, a vida impulsiona a
uma mudança e isso é muito bom.
Mas quando não temos certeza que o tempo juntos acabou,
é muito bom viver uma separação. Pois separados teremos a
chance de dar mais ou menos valor a aquilo que vivemos,
podemos olhar de fora, com menos paixão e até menos raiva
aquilo que nos cerca.
Deixamos de ter tanta certeza...
Quando não temos mais o que aprender, trocar, a vida impulsiona
a uma mudança e isso é muito bom.
Mas quando não temos certeza que o tempo juntos acabou, é muito
bom viver uma separação. Pois separados teremos a chance de dar
mais ou menos valor a aquilo que vivemos, podemos olhar de fora,
com menos paixão e até menos raiva aquilo que nos cerca.
Deixamos de ter tanta certeza...
Mas sei que é difícil agir assim. Geralmente, o simples fato de mencionar
uma mudança desestrutura as pessoas, gerando enorme ansiedade.
Muitos estão tão atrelados a conceitos antigos e falidos que não se
enxergam sozinhos... Sabe aquela velha história de ruim com ele pior sem ele?
Pois bem, será que devemos continuar carregando conselhos que serviam
bem para o tempo dos nossos avós?
Devo dizer que sou totalmente a favor do casamento, de relações
estáveis, mas com amor, com respeito, com troca. Se perdemos
udo isso que é a base para uma vida saudável, o que sobra?
Uma conta conjunta ou dívidas compartilhadas?
Viver com alguém, seja no casamento, na família, ou até mesmo
no trabalho tem que ser bom. Não dá para ficar o tempo todo
fazendo concessões ou se doando para que o outro progrida,
nós podemos amar as pessoas, mas acima de tudo precisamos
nos amar.
Mas de novo quando falamos de amor, na maioria das vezes é
muito mais natural pensar em amar o outro, ou esperar que
ele nos ame do que nós nos amarmos e nos cuidarmos.
Esperamos que o amor venha de fora, e nos achamos corretos,
espirituais e generosos... Quando na verdade estamos apenas
com medo de encarar aquilo que de fato sentimos.
Precisamos, sim, compreender as pessoas, nos doar para o outro,
mas não podemos nem devemos ser falsos, mentir que estamos
bem, que suportamos certas coisas que não engolimos.
De fato casamento, associações, convivência familiar exigem
muita luz, muita sabedoria, desprendimento e amor, mas
precisamos saber quais são os nossos limites e nos permitir
ter esses limites.
Fazer tudo por amor é sinal de falta de autoestima. E muitas
vezes para compreender o que está acontecendo de fato,
precisamos da distância. Não apenas da distância física, mas
do tempo da distância.
Isso funciona muito bem para filhos que vão estudar ou morar fora,
para aqueles que casam e deixam de frequentar a casa dos pais,
para pessoas casadas que em algum momento precisam repensar
a relação, e até para amizades. Pois quando estamos muito juntos,
criamos um vínculo sem espaço para respirar, para se enxergar,
e até para ver as cosias boas que o outro nos oferece.
Precisamos dos outros, dos espelhos que os relacionamentos
oferecem. E precisamos muito da distância para aclarar nossos
sentimentos, e dar valor ao que de fato tem valor.
Feliz Natal amiga Renatta.
ResponderExcluirObg meu querido amigo, desejo a vc e sua linda familia um Natal de paz, serenidade, e muito amor, que em 2015 possamos estar juntos neste maravilhoso mundo virtual, um ano que desejo tudo de bom a todos nós....Obg pela sua amizade....bjus
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