RENATTA

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PARA TRANESCREVER ME FAZ VIAJAR EM LUGARES DISTANTES ONDE O CORAÇÃO E A MENTE VOAMSCREVER AO PAPE

PARA TRANESCREVER ME FAZ VIAJAR EM LUGARES DISTANTES ONDE O CORAÇÃO E A MENTE VOAMSCREVER  AO PAPE
Sou....Mulher amiga, amante, mãe...Mulher que inicia seu dia trabalhando...E termina, amando...Mulher que protege, luta briga e chora.. E que nunca deixa o cansaço.. Tirar o seu sorriso, sua força, a esperança..Que está sempre pronta a amar, e proteger a sua prole... Sua vida, o seu amor..Mesmo que esteja chorando por dentro..No seu olhar esta sempre presente.. A força de lutar por tudo o que quer Mesmo cansada.. Está sempre pronta para seguir em frente..E quando cai, se levanta tirando de sua queda..Uma grande lição..Aprendendo então, a passar por cima das armadilhas da vida.. Mulher Guerreira que se torna..Forte e frágil ao mesmo tempo...Que busca dentro de seu interior a força..Que chora para poder se fortalecer..Através das lágrimas que rolam.. Que se levanta para poder...Levantar a quem está em sua volta..Precisando de uma palavra de carinho..De esperança, de amor... Essa é a mulher guerreira Que se faz de forte..Mas ao mesmo tempo é tão frágil...Como um cristal...Mas que não se deixa quebrar tão facilmente... Sou filha de Iansã....e de Ogum... SIMPLESMENTE RÊ

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quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Podemos mudar o karma nas relações?



Desde que me conheço por gente, tenho me dedicado a tentar
 compreender a vida e a trilhar um caminho sem sofrimento, 
ou no mínimo, menos sofrível. E no meio dessa busca de
 compreensão, a primeira lição descoberta, na filosofia espírita,
 foi a existência do karma, ações de vidas passadas que justificam
 os resgates da vida atual. Com certeza, foi muito esclarecedor,
 mas ainda bem pouco libertador, porque sentia tudo isso como
 verdadeiro, apesar dos aspectos limitadores.

Tinha muitas dúvidas, não entendia, inclusive, se tinha o direito
 de desejar alterar o karma, o que significaria mudar de vida,
 tomar atitudes difíceis. Naquela época, pensava se seria correto 
me separar ou não do meu, então, marido. Pois pensava que se
 era uma relação kármica, qual direito eu tinha de interromper
 o processo?
Mas o sofrimento impulsiona... E fui vendo que precisava aprender
 mais, compreender o que Deus havia traçado para mim. Porém,
 foi um período de grande conflito. Como era muito jovem, percebi 
que mesmo estando casada, o coração estava vazio e,
, sentia inveja vendo gente bem casada, e depois, 
naturalmente, enchia-me de culpa e me sentia um lixo. 
Finalmente, depois de tanto sofrer, cheguei à brilhante e 
triste conclusão que estava gerando novos karmas.

O próximo passo foi descobrir que precisava mudar isso, 
já que além do componente moral distorcido, emocional 
em conflito, eu estava adoecendo. E foi por este grande e
 doloroso impulso que me abri à filosofia oriental.
 No entanto, tudo permanecia confuso. Não sabia no que
 acreditar, mas não podia mentir para mim mesma, nem
 represar o desejo de tentar ser feliz de um outro jeito.
A vida me exigiu escolhas e posicionamentos. 
E hoje sei que a tomada de consciência, movida pela dor,
 foi fundamental.

Casar, descasar, abrindo mão do sonho, é sofrido,
para qualquer pessoa, e em qualquer idade, porque
 é normal ter medo do novo, da solidão, de errar 
como se tivéssemos nascido para ficar a vida inteira
 com a outra pessoa. Alguns, além dos dramas íntimos,
 têm medo de ferir o outro e terminam por se afundar
 cada vez mais na relação.

O conhecimento de Vidas Passadas, nesse sentido,
 foi muito libertador, pois compreendi que vivi coisas
 muito diferentes no passado, já fui vítima e também 
algoz e, o melhor, nem sempre ao lado daquela pessoa. 
Na época, tudo no casamento era problemático, até os
 diálogos e os pequenos comentários se transformavam 
em longas discussões, na tentativa de encontrar um consenso.

Hoje, vejo que eu era péssima para meu marido, assim
 como ele era péssimo para mim. Um despertava o pior do outro.
 Foi apenas no momento em que não quis mais mudar meu
 companheiro, e que não tinha mais raiva dele, que consegui 
me libertar. Começou a brotar em mim o desejo honesto 
de vê-lo feliz. Não era mais perturbada pela raiva. 
Queria me separar para ser eu mesma.
 E foi nesse ponto que o karma acabou!
 Vi muitas pessoas presas ao 
desejo de salvar o casamento, ou mudar a outra pessoa,
 e percebi que não há uma regra, ou um tempo que seja
 igual para todo mundo. Sei apenas que podemos e
 devemos procurar a felicidade e simplificar aquilo
 que sentimos, fazendo uma corajosa autoanálise,
 perguntando-nos se estamos felizes, se desejamo
s viver assim até a velhice?

Quando fazemos o que precisa ser feito, quando tiramos
 a raiva e a emoção do contexto, tudo fica mais fácil. 
Claro que para chegar até esse ponto existe um bom
 caminho, mas é possível trilhá-lo.

Sempre brinco dizendo que antigamente os casamentos
 eram eternos porque as pessoas morriam cedo.
 Hoje, uma pessoa de quarenta, cinquenta anos, tem, 
no mínimo, a expectativa de viver mais vinte ou trinta 
anos, com saúde e lucidez. Então, como se imaginar 
levando adiante uma relação pesada, negativa, 
cheia de ódios?

Tenho certeza que ninguém merece viver assim e que
 Deus quer nos ver felizes, transformados pelas experiências, 
mais maduros e vencendo o nosso karma, mas nunca 
esquecendo que o que nos motiva é o amor, o crescimento
 espiritual, a tranquilidade de uma vida honesta e em harmonia.

Ser feliz no momento presente é o grande tesouro da existência. 
Por isso, tenha coragem e comece a se arrumar, lembrando 
que tudo começa com uma corajosa autoanálise.

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