RENATTA

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PARA TRANESCREVER ME FAZ VIAJAR EM LUGARES DISTANTES ONDE O CORAÇÃO E A MENTE VOAMSCREVER AO PAPE

PARA TRANESCREVER ME FAZ VIAJAR EM LUGARES DISTANTES ONDE O CORAÇÃO E A MENTE VOAMSCREVER  AO PAPE
Sou....Mulher amiga, amante, mãe...Mulher que inicia seu dia trabalhando...E termina, amando...Mulher que protege, luta briga e chora.. E que nunca deixa o cansaço.. Tirar o seu sorriso, sua força, a esperança..Que está sempre pronta a amar, e proteger a sua prole... Sua vida, o seu amor..Mesmo que esteja chorando por dentro..No seu olhar esta sempre presente.. A força de lutar por tudo o que quer Mesmo cansada.. Está sempre pronta para seguir em frente..E quando cai, se levanta tirando de sua queda..Uma grande lição..Aprendendo então, a passar por cima das armadilhas da vida.. Mulher Guerreira que se torna..Forte e frágil ao mesmo tempo...Que busca dentro de seu interior a força..Que chora para poder se fortalecer..Através das lágrimas que rolam.. Que se levanta para poder...Levantar a quem está em sua volta..Precisando de uma palavra de carinho..De esperança, de amor... Essa é a mulher guerreira Que se faz de forte..Mas ao mesmo tempo é tão frágil...Como um cristal...Mas que não se deixa quebrar tão facilmente... Sou filha de Iansã....e de Ogum... SIMPLESMENTE RÊ

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terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Depressão e Psicanalise


Para a Psiquiatria, a depressão é uma alteração do humor 
caracterizada por tristeza profunda, acompanhada de apatia, 
desânimo, inapetência, desinteresse sexual e pela higiene, 
insônia e um sentimento de falta de sentido na vida. 
Esses sintomas podem ou não se alternar com seus contrários:
 humor exaltado, denominado “mania”, ou em grau mais leve, 
hipomania. Se por um lado os sintomas depressivos nos 
fazem sentir pesados e pesando aos que convivem conosco, 
os de mania nos fazem sentir ótimos, não necessitando de
 nenhum tipo de ajuda, o que, entretanto já não se dá com
 os familiares, que podem perceber certas inadequações,
falta de limites, gastos exagerados e assim por diante.
Esses quadros nos levam a perguntar: 
se eu tenho esses sintomas, sou doente? 
Estou doente? 
O que se passa comigo?
A Psicanálise traz sua contribuição no sentido
 de pensar estas questões.
Embora não seja claramente detectável, há sempre
 um evento desencadeador dos sintomas, que pode 
ser um sentimento de perda, de luto. Às vezes ele
 pode passar despercebido, mas está lá.
O que acontece é que cada vivência desse tipo em 
nossas vidas “engancha” em outras anteriores, 
ainda que possamos não nos dar conta disso, 
potencializando cada uma delas.
É importante distinguir quando se trata de tristeza 
como resposta ajustada a situações normais de 
vida, mas que cada vez mais temos dificuldade de 
conviver. Infelizmente, estamos cada vez menos
 “preparados” para suportar os sentimentos de 
tristeza pois além de os evitarmos, estamos muito
 frequentemente em busca do prazer, da satisfação
 e da preferência imediata.
Pode parecer estranho, mas é muito comum em 
adolescentes sentimentos depressivos, pelo luto,
 um luto difícil de fazer diante da perda do corpo
 infantil, das vivências e expectativas da vida de 
criança que, comparadas às novas e complexas 
expectativas do mundo adolescente, eram familiares
 e administráveis pelo jovem.
Também parece estranho falar que mães que
 recentemente tiveram seus bebês, acolhidos 
com muito amor, também vivam sentimentos 
de luto – e elas vivem! Isto porque, além de 
muitas mudanças hormonais, o estado de humor
 da gestante vai sofrendo modificações: parece
 que toda sua vida se lentifica, seu foco de 
atenção vai se estreitando em torno de tudo 
o que diz respeito ao seu bebê, o que é muito
 interessante no sentido de colocar a mãe em 
sintonia com ele, favorecendo que lhe ofereça 
os cuidados que necessita.
Após o nascimento, a mãe se depara com o 
vazio no seu corpo, com as demandas do bebê,
 com os confrontos entre o bebê que havia
 imaginado e com o bebê real, que agora ocupa
 tanto espaço na sua mente e na sua vida.
Consideramos tanto essa ‘depressão’ pós-parto
 como a ‘depressão’ adolescente uma depressão 
normal. Isso não quer dizer que desconsideremos
 a ocorrência de quadros com características muito 
intensas, com enorme prejuízo para a vida da mãe
 ou do adolescente, ou de qualquer pessoa, e que
 demandam então uma atenção especial.
Nos casos de depressão em adolescentes, deve-se
 prestar muita atenção aos sinais que possam 
indicar algum risco de suicídio, especialmente 
se além do isolamento e dos sintomas já 
mencionados, surgirem também outros sintomas,
 tais como ideias estranhas, ou mesmo delirantes, 
acompanhadas ou não de alucinações.
No caso de crianças, para as quais costumamos
ter a visão idealizada da “infância feliz”, muitas 
vezes fica difícil detectar sintomas depressivos. 
Crianças deprimidas podem ser vistas como 
crianças boazinhas e quietinhas, obedientes e 
tímidas. Por outro lado, as crianças com manifestações
 hipomaníacas podem ser confundidas com crianças
 decididas, ativas, bem resolvidas.
O que se passa é que vivências de perda provocam 
a necessidade de elaboração do luto, processo no
 mais das vezes difícil de conviver, muito sofrido 
para quem o vive e também difícil para as pessoas
 próximas suportarem. Desse modo, lançamos mão
 de mecanismos de defesa contra o sofrimento, sendo
 que a exaltação de humor, a já mencionada “mania” 
ou hipomania, é uma das formas de nos defendermos, 
de tentarmos não entrar em contato com nossas dores.
O problema é que tais defesas prejudicam o trabalho 
de luto, prolongando e até cronificando os sentimentos 
de perda, podendo acarretar em prejuízos para o
 desenvolvimento da criança e mesmo para o adulto
 conseguir encaminhar sua vida com maturidade.
Assim sendo, é muito importante que estejamos 
atentos aos sinais que possam indicar que uma 
tristeza deixou de ser algo “simples” e passou a 
se intensificar, afetando nossas vidas ou de alguém
 de nosso convívio.
Pode-se buscar tratamento psicoterápico,
 psicanalítico e mesmo em alguns casos pode haver
 a necessidade de administração de medicamentos
 como recurso auxiliar.
As famílias que ajudam seus membros a enfrentar, 
conviver e a superar perdas podem muitas vezes se
 ver diante de limites. Daí a necessidade de ajuda 
especializada, o que não deixa de ser também uma
 forma de demonstrar amor.

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