RENATTA

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PARA TRANESCREVER ME FAZ VIAJAR EM LUGARES DISTANTES ONDE O CORAÇÃO E A MENTE VOAMSCREVER AO PAPE

PARA TRANESCREVER ME FAZ VIAJAR EM LUGARES DISTANTES ONDE O CORAÇÃO E A MENTE VOAMSCREVER  AO PAPE
Sou....Mulher amiga, amante, mãe...Mulher que inicia seu dia trabalhando...E termina, amando...Mulher que protege, luta briga e chora.. E que nunca deixa o cansaço.. Tirar o seu sorriso, sua força, a esperança..Que está sempre pronta a amar, e proteger a sua prole... Sua vida, o seu amor..Mesmo que esteja chorando por dentro..No seu olhar esta sempre presente.. A força de lutar por tudo o que quer Mesmo cansada.. Está sempre pronta para seguir em frente..E quando cai, se levanta tirando de sua queda..Uma grande lição..Aprendendo então, a passar por cima das armadilhas da vida.. Mulher Guerreira que se torna..Forte e frágil ao mesmo tempo...Que busca dentro de seu interior a força..Que chora para poder se fortalecer..Através das lágrimas que rolam.. Que se levanta para poder...Levantar a quem está em sua volta..Precisando de uma palavra de carinho..De esperança, de amor... Essa é a mulher guerreira Que se faz de forte..Mas ao mesmo tempo é tão frágil...Como um cristal...Mas que não se deixa quebrar tão facilmente... Sou filha de Iansã....e de Ogum... SIMPLESMENTE RÊ

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segunda-feira, 9 de março de 2015

O príncipe encantado: mito e realidade



 Vamos lá: em 1981, a terapeuta nova-iorquina Colette Dowling publicou:
 “The Cinderella Complex: Women’s Hidden Fear of Independence”
 (O Complexo de Cinderela: mulheres e o medo de ser independente). Baseado nas conversas entre Colette e suas pacientes, o livro que examina o ambiguidade demonstrada por mulheres em relação à sua independência, provocou um tsunami da costa leste à costa oeste do Estados Unidos, foi traduzido em 24 idiomas e vendeu milhões de exemplares.
Coisas do passado, você pode dizer, as mulheres de hoje são diferentes. Engano seu. Recentemente Colette declarou que as histórias contadas por suas pacientes hoje mostram que o Complexo de Cinderela continua bem vivo em 2011. “Isso não nos deve surpreender”, ela diz, “pois é resultado de séculos de condicionamento social.” O que aflige as mulheres é o medo que ao desenvolver seus talentos e habilidades e obter sucesso profissional elas serão consideradas menos femininas, acabarão sozinhas, mal-amadas e sem ninguém que “cuide” delas.
Há milhares de mulheres que foram educadas de uma maneira que as impediu de aceitar a realidade da vida adulta: cada um de nós é responsável por sua própria vida. Diga isso em uma roda de conversa e ninguém vai discordar. Mas, dentro de nós, será mesmo que queremos aceitar essa responsabilidade? Tudo que nos rodeava na infância e na adolescência nos levou a crer que um dia encontraríamos um homem maravilhoso e que seríamos protegidas, sustentadas e amadas até o fim de nossas vidas. Esse é o conto de fadas com o qual fomos alimentadas desde de que nos entendemos como gente. Mas fomos vivendo e descobrindo a mentira dessa promessa.
Após os anos 70, como resultado do movimento de liberação feminina, as mulheres começaram a aprender que seus sonhos adolescentes do Príncipe Encantado que veio “salvar” Cinderela de uma vida sem encanto, ou acordar a Branca de Neve de um sono sem sonhos, eram ridículos e fora da realidade; que havia coisas melhores para fazer, tais como estudar, ter uma ocupação ou profissão, ganhar dinheiro e poder. A liberdade, nos disseram, é um objetivo de vida.
Mas convenhamos que a liberdade é assustadora porque põe diante de nós uma gama de possibilidades e de escolhas. E será que estamos preparadas para escolher e decidir? Para funcionar no limite máximo de nossa capacidade? Ser competente implica em assumir responsabilidades, ser promovida a cargos de chefia, aceitar responsabilidades. Implica em viajar a trabalho sozinha. A liberdade exige que a gente cresça e pare de continuar escondida atrás de outros que percebemos como mais fortes; exige que nossas decisões sejam tomadas de acordo com nosso próprios valores — não os do pai ou do marido ou do namorado. A liberdade exige que a gente seja autêntica e sincera conosco mesmo e não mais definidas pelo que somos em relação aos outros — boa filha, a esposa dedicada, a mãe exemplar, a avó sempre disposta cuidar dos netos…
Quando iniciamos o processo de separação das figuras de autoridade que dominaram nossas vidas enquanto crescemos, percebemos que não temos convicções firmes ou valores próprios, que nossas crenças foram tomadas de empréstimo das pessoas poderosas do nosso passado. Mas um dia chega o momento de decidir quais são os nosso valores, crenças e convicções. Compreender que precisamos ter ideias próprias dá medo mas é o início da verdadeira liberdade. E então, por que hesitamos em cruzar a linha?
Em primeiro lugar, não se ensinou às mulheres confrontar o medo e ir além dele. Desde muito jovens fomos encorajadas a evitar o que nos dá medo e a escolher sempre o que ficava dentro do nosso nível de conforto, a ser conciliatória, a ser compreensiva, a fugir do confronto. Olhe bem para dentro de você e examine se você foi educada para ser independente, tomar conta de você mesma, enfrentar situações de risco, dizer não sem precisar se desculpar. Se a resposta é sim, você teve sorte!
De maneira geral, não recebemos treinamento para a liberdade mas para o oposto — a dependência. Até certo ponto, dependência é uma coisa normal do ser humano, mulheres ou homens. Mas muitas mulheres tornaram-se dependentes de uma maneira que atualmente consideramos pouco saudável. Já os homens, desde o dia em que nascem, são educados para a independência, para enfrentar situações de risco, para defender seus pontos de vista, não fugir do confronto. Para eles não foi prometida uma princesa encantada; foram educados para “salvar” não para serem “salvos”. Isso explica muitas coisas, não?

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