RENATTA

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PARA TRANESCREVER ME FAZ VIAJAR EM LUGARES DISTANTES ONDE O CORAÇÃO E A MENTE VOAMSCREVER AO PAPE

PARA TRANESCREVER ME FAZ VIAJAR EM LUGARES DISTANTES ONDE O CORAÇÃO E A MENTE VOAMSCREVER  AO PAPE
Sou....Mulher amiga, amante, mãe...Mulher que inicia seu dia trabalhando...E termina, amando...Mulher que protege, luta briga e chora.. E que nunca deixa o cansaço.. Tirar o seu sorriso, sua força, a esperança..Que está sempre pronta a amar, e proteger a sua prole... Sua vida, o seu amor..Mesmo que esteja chorando por dentro..No seu olhar esta sempre presente.. A força de lutar por tudo o que quer Mesmo cansada.. Está sempre pronta para seguir em frente..E quando cai, se levanta tirando de sua queda..Uma grande lição..Aprendendo então, a passar por cima das armadilhas da vida.. Mulher Guerreira que se torna..Forte e frágil ao mesmo tempo...Que busca dentro de seu interior a força..Que chora para poder se fortalecer..Através das lágrimas que rolam.. Que se levanta para poder...Levantar a quem está em sua volta..Precisando de uma palavra de carinho..De esperança, de amor... Essa é a mulher guerreira Que se faz de forte..Mas ao mesmo tempo é tão frágil...Como um cristal...Mas que não se deixa quebrar tão facilmente... Sou filha de Iansã....e de Ogum... SIMPLESMENTE RÊ

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segunda-feira, 8 de junho de 2015

Logosofando


Logosofia, você sabe o que é? Infelizmente, a maioria das pessoas não sabe.
 E não me refiro só à definição de logosofia, que a princípio é bem simples, 
ciência que estuda e promove o autoconhecimento e o
auto aperfeiçoamento, para que através deles, o homem encontre dentro de si 
mesmo as soluções para as suas demandas, melhorando-se. Sua imagem é a
 do homem, esculpindo-se a si mesmo.
Penso que, em matéria de logosofia, o maio déficit não está na semântica, 
está na ausência de uma busca por conhecer-se. O homem julga-se já, conhecedor
 de seus instintos e aptidões. Na verdade, na maioria das vezes, esforça-se para 
exibir qualidades que acha que tem, ou gostaria de ter; desconhece as verdadeiras
 aptidões ou talentos que possui; e em conhecendo os seus defeitos, esforça-se
 para escondê-los e não em resolvê-los. Não percebe que assim, vive em busca
 de um ideal que não corresponde ao que humanamente pode conseguir. 
Fisicamente, notamos pessoas de estrutura corporal X, querendo a todo custo, 
tornarem-se do tipo Y. Percebemos cabelos, rostos, seios, glúteos, abdomes,
 braços e pernas modificados à força, às vezes à custa de muita agressão ao corpo.
 A sociedade enlourece, emagrece, alisa-se ao sabor dos ditames da moda. 
Já vimos pessoas que tentaram embranquecer, que mutilaram-se, por força das
 pressões sociais ou de auto aceitação. Tudo em busca de um ideal cada vez mais irreal.
Vivemos numa sociedade onde é pecado envelhecer. Esticamos, pintamos, 
embotoxicamos tudo, até plastificar a alma. Até perder as características que 
eram nossas.
Psicologicamente, vemos pessoas tentando ser o que não são quimicamente,
 viciando-se em calmantes, estimulantes, ansiolíticos, drogas licitas ou não,
 em vez de buscar conhecer-se na terapia.
Socialmente, também falta muito em autoconhecimento. Buscamos o ideal,
 sem saber que ideal é um conceito subjetivo e utópico em alguns casos. 
Queremos ter um milhão de amigos, sermos populares, conhecer muita gente
, mas não paramos para conhecermos a nós mesmos. 
A nossa família, os nossos filhos, em suas imperfeições. 
Buscamos os amigos, os ideais de família perfeita, os irmãos que não tivemos. 
Aqueles que nos aceitam. Que não nos criticam. Ilusão. A critica virá com o
 tempo e a conivência, e então, será inevitável trocar de amigos. 
Buscamos amigos virtuais que nos curtem e aplaudem nas redes sociais, mas 
todos nos reunimos em grupos cada vez mais individuais e isolados em suas casas. 
Cada um mostrando o melhor de si e escondendo as imperfeições que lhes desagradam. 
Ou nos reunimos em mesas de bar para juntos, afogar as mágoas, anestesiar as angústias.
Nos relacionamentos, são muitos os solteiros querendo permanecer solteiros, 
com medo de se apegar, de interagir, de criar laços. Pois laços lembram
 impermanência e podem ser desfeitos. Desfazer-se, perder, numa sociedade
 como a nossa, dói. Há outros que vivem presos às memórias do passado, e 
congelam ante a possibilidades futuras. Há ainda, os que mais tristemente, 
nem tem essa consciência de que não querem laços, e fingem que querem, 
multiplicando por dois a própria dor. 
É preciso, antes de tudo saber quem sou e o que quero. E mais, se quero, 
pra que quero. Nisso o autoconhecimento pode ajudar. Se eu já casei, já tenho 
filhos, uma vida estável, será que eu sou para casar? 
Mas se não sou, será que 
sou da pá virada? Também não, então busquemos um meio termo,
 busquemos um namoro. Se eu já tenho filhos e não quero mais tê-los,
 de que me adianta buscar alguém jovem e sem filhos que ainda
 pretende construir família? Se eu sou jovem e solteira, e quero 
curtir a vida, encontrar um homem que queira o mesmo, me parece 
mais sensato que tentar iludir alguém a me levar a um casamento que
 não valorizarei. Se sou um homem que aprecia as mulheres, envolver-se
 com uma mulher, não é erro de artigo definido por indefinido, é crueldade. 
Parece evidente que se não nos conhecemos, sequer sabemos o que queremos
 de verdade. Se não sabemos o que queremos, como valorizar o que encontramos? 
Para finalizar, deixo dois provérbios que desconheço a autoria:
 "Nenhum vento ajuda a um barco que não sabe que rumo tomar" e "
quem não sabe o que busca, não reconhecerá o que encontrar".
 Que possamos nos conhecer a ponto de saber o rumo dos nossos caminhos
 e o que buscamos para dentro das nossas limitações reconhecermos 
a felicidade, quando a encontrarmos.

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